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sábado, 4 de outubro de 2014

P216 - Im Memoriam, Alpoim Calvão faleceu no dia 30 de setembro de 2014 (1937-2014) O homem que planeou e comandou operação "Mar Verde" à Guiné Conakri, que, para além de outros objectivos conseguiu libertar 26 prisioneiros em Novembro de 1970 (Santos Oliveira)

1. Mensagem repassada pelo nosso camarada Joaquim Fernando dos Santos Oliveira, ex. Fur. Milº armas pesadas/ranger do Pel. Mort. 912,  Guiné - Como, Cufar e Tite, OUT 1963/OUT 1965

2. Mensagem cujo autor do 1º texto desconheço, mas pelo seu grau de interesse para a família de ex. combatentes em África em especial na Guiné, por razões óbvias, achei por bem de a dar a conhecer publicando neste espaço. Assim sendo peço desde já ao autor, que aceite as minhas desculpas.
Sousa de Castro

Assunto
+++: Comandante Alpoim Calvão 1937-2014
De
Para
 Sousa de Castro
Enviado
sexta-feira, 3 de Outubro de 2014 08:25

Comandante Alpoim Calvão 1937-2014

 Junto um texto sobre o falecimento deste grande Militar e duas opiniões sobre a sua agitada vida profissional. Os meus sentidos pêsames à família e amigos.
SO

Capitão Mar e Guerra, Guilherme Almor de Alpoim Calvão.

                                               1937-2014


O Comandante Guilherme Alpoim Calvão morreu esta terça-feira aos
77 anos, noticiou a SIC Notícias. Estava internado no Hospital de
Cascais.
Alpoim Calvão foi o comandante da “Operação Mar Verde” na Guiné ,
em 1970, durante a Guerra do Ultramar, é um dos militares com
mais condecorações das Forças Armadas, incluindo a Ordem Militar
da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito, duas Cruzes de
Guerra e a do Comportamento Exemplar, entre outras.
A “Operação Mar Verde” foi uma polémica operação na Guiné-
Conacri. Teve lugar em Novembro de 1970 e destinava-se
a resgatar prisioneiros de guerra portugueses, destruir armamento do
PAIGC e eliminar o Presidente Sékou Touré. Foram salvos 26
prisioneiros, libertados presos políticos do regime, mas provocou 400
baixas do lado da Guiné. Os militares portugueses não conseguiram
destruir todo o armamento, como os aviões MIG, nem encontrar
Touré.
Em entrevista ao semanário Sol, em 2012, Calvão conta que tinha
uma carta de Spínola e autorização de Marcello Caetano para
conduzir aquela operação, mas, que depois do “clamor” que provocou
nas Nações Unidas, o Presidente do Conselho “não foi capaz de
assumir as responsabilidades e reconhecer a operação”.
No dia 24 de Abril de 1974, era comandante da Polícia Marítima. Fora
avisado seis a sete semanas antes para participar na revolução,
segundo relato do próprio, mas não o fez por causa do Ultramar.
Depois da revolução, pediu licença ilimitada nas Forças Armadas.
Participou nos preparativos da Maioria Silenciosa (28 de Setembro de
1974), no 11 de Março de 1975, foi expulso das Forças Armadas,
fugiu a pé para Espanha e fundou o Movimento Democrático de
Libertação de Portugal, com o então General António de Spínola.
(MDLP). Posteriormente foi reintegrado e promovido a Capitão de Mar
e Guerra.
Do outro lado da barricada, o ex-secretário-geral do PCP, Álvaro
Cunhal, referia-se a Alpoim Calvão como “o operacional n.º 1 da rede
bombista” da contra-revolução.
Natural de Chaves, viveu em Moçambique até aos 16 anos, estudou
na Escola Naval e combateu na guerra africana. Em 1963, foi
nomeado comandante do 8.º destacamento de fuzileiros especiais na
Guiné.
Depois do 25 de Abril, colaborou na luta pela liberdade em Portugal,
restaurada no 25 de Novembro de 1975. Após regressar a Portugal,
em 1978, foi administrador da Fábrica de Explosivos da Trafaria. Vivia
atualmente entre Cascais e a Guiné, onde tinha uma fábrica de
transformação de caju. Fundou na Guiné a Liga de Combatentes das
Forças Armadas Especiais Portuguesas, na Guiné-Bissau.
“Eles não têm consideração pelos revolucionários que outorgaram a
independência e nunca mais lá puseram os pés. (…) Gostam de
conhecer o comandante que invadiu a Guiné-Conacri”, contou ao Sol,
sobre o seu relacionamento com a classe política dirigente na Guiné.
Em 2010, o comandante do Corpo de Fuzileiros afirmava: “Acertámos
contas com a justiça”, cuja celeridade “levou 41 anos” a ser feita com
a imposição da Medalha de Comportamento Exemplar”, declarou na
altura o contra-almirante Luís Picciochi, na cerimónia de atribuição da
condecoração.
A Marinha emitiu um comunicado, com o título “comandante Alpoim
Calvão, fuzileiro sempre”, recordando que foi “o oficial mais
condecorado da Marinha, foi dos poucos militares agraciados com a
medalha da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e
Mérito, com Palma, que atribuída por feitos em combate”.
“O Comandante Alpoim Calvão distinguiu-se na Guerra do Ultramar,
participando em diversas missões operacionais, tais como as
Operações Trovão e Tridente, como Comandante do Destacamento de
Fuzileiros Especiais n.º 8. Planeou e comandou a Operação Mar Verde
que permitiu a libertação de 26 prisioneiros portugueses. Ficou desde
sempre ligado à Guiné-Bissau”, lê-se na nota, que acrescenta que o
Capitão de Mar e Guerra foi “um brilhante estratega e com elevadas
qualidades militares provadas em campanha” e “uma referência
para os fuzileiros, honrando a Marinha e as Forças Armadas
Portuguesas”.
O comunicado termina com palavras do escritor Miguel Torga:
“Quando chegar a hora decisiva/Procurem-me nas dunas,
dividido/Entre o mar e a terra”.
O funeral realiza-se quinta-feira, dia 2 de Outubro, para o cemitério
dos Olivais, após a missa de corpo presente no Mosteiro dos
Jerónimos. O velório terá início quarta-feira, a partir das 17h. A missa
está prevista para as 11h de quinta-feira, e o funeral sairá às 11h45
para o cemitério dos Olivais.


Comandante Alpoim Calvão - Fuzileiro sempre - Marinha - faleceu a 30SET2014
Alpoim Calvão: Homem de guerra e português do Imrio
      








Jaime Nogueira Pinto


É difícil para os que vieram após a Guerra e o Império compreender o ethos, a vida e o sentido da vida de homens como Alpoim Calvão. São, somos, deoutro país, o que não significa não gostar deste.

Conheci Guilherme Alpoim Calvão no início dos anos 70, quando ele, no rescaldo do raid sobre Conacri, a chamada operação Mar Verde, estava numa semiclandestinidade burocrática no Porto de Lisboa, na Polícia Marítima, ou coisa que o valha.

Quem mo apresentou foi o meu sogro, Luís dAvillez. Almoçámos numa tasquinha do Parque Mayer, e Calvão desfiou-me a história da expedição a Conacri, da preparação, das confusões, traições e imprevistos dessa madrugada de Novembro de 1970; mas também do sucesso dos militares portugueses ali presos, que conseguira libertar.

Era uma história em que viviam a imaginação e o atrevimento operacionais e outras coisas importantes e apaixonantes para um miúdo como eu, aficionado de romantismos imperiais e de aventuras decães de guerra” que aqui se combinavam com the fog of the war e as suas voltas e azares.

Nascido em Chaves em Janeiro de 1937 e logo a seguir levado para Moçambique, Calvão fizera o Curso da Escola Naval e frequentara especialidades de Mergulho e Combate na Grã-Bretanha. Oficial Fuzileiro, fizera várias comissões de serviço na Guiné, nas quais se distinguira como combatente e comandante e que lhe valeriam as mais altas condecorações nacionais, entre elas a Torre e Espada.


Alpoim Calvão era, como Jaime Neves e Heitor Almendra, um militar
homem de guerra, com uma mistura rara de inteligência operacional, coragem física, iniciativa e sobretudo um carisma único de levar os homens – os seus homens, o seu pessoal para onde quisesse, até às portas e labirintos do Inferno, se preciso fosse.

Depois da revolução do 25 de Abril tentou, na medida do possível medida que hoje sabemos que era curta salvar o que podia ser salvo do Império e do país. Calvão conhecia a maioria dos revoluciorios do MFA, as suas folhas de serviços e capacidades e por isso tinha-os na devida (não muito elevada) consideração. Mas não desistiu.

Foi por isso que conspirou e participou no 11 de Março, afinal uma maquinação e provocação esquerdista, para antecipar e sabotar a reaão conservadora nas Forças Armadas. Depois do fracasso anunciado, escapou para Espanha.

Voltei a encontrá-lo aí, ele no MDLP, eu mais ligado a outro dos movimentos clandestinos anticomunistas que então se organizavam.

Esses movimentos tiveram um papel importante na articulação da resistência popular que, respondendo à violência com a violência, equilibrou o balanço de forças em Portugal e permitiu o 25 de Novembro e o Thermidor que se lhe seguiu.

Alpoim Calvão serviu-me de inspiração para uma das personagens de Novembro, em que, ficcionando e imaginando, procurei contar uma parte e uma perceão – a do outro lado, do nosso desse tempo de exílios, lutas e melancólicos balanços da História.

Regressado a Portugal, Calvão reintegrou-se na vida civil e normal do país pós-imperial. Como era um homem de acção e com grande força de viver, não se remeteu, como muitos outros, a uma nostálgica e passiva contemplação mórbida de passados gloriosos, amaldiçoando sistematicamente o presente.

É difícil para as gerações que vieram depois da Guerra e do Império compreender o ethos, a vida e o sentido da vida de homens como Alpoim Calvão. São, somos, deoutro país, o que não quer dizer que não entendamos e que até possamos gostar deste.

Calvão não era um prisioneiro do passado. Aí 10 anos, em 2004, decidiu arrancar para a Guiné-Bissau com uma empresa destinada a empregar os seus antigos fuzileiros ou os seus descendentes. Fê-lo com outro combatente de África, o Francisco Van Uden, naquele espírito também ás vezes incompreensível para estranhos de
que os que gostávamos de África, não éramos necessariamente

colonialistas opressores: gostávamos daquelas pessoas e daquelas terras. E continuámos ou voltámos a gostar quando denossaspassaram a serdeles.

Voltando a esta história.

Quando soube dessa decisão, telefonei-lhe e convidei-o para almoçar no Alecrim às Flores. E não resisti a dizer-lhe:

Comandante, eu tenho muito respeito e admiração por si; mas
mesmo assim, conhecendo-o muitos anos, sabendo quem o
Senhor é e o que vale, acho extraordirio que na sua idade e com os seus problemas de sde (ele tinha uma insuficiência renal), volte agora para a Guiné, para Bolama!.

A resposta veio pronta:

Sabe, Jaime, quando ando por aí e vejo alguns dos meus amigos e
camaradas Almirantes na reforma e lhes pergunto o que estão a
fazer, eles respondem-me: Olha, estou a fazer horas para ir buscar a minha mulher ao Cabeleireiro, ou para trazer os netos da Gistica… E eu digo cá para mim: ninguém me apanha nessa!.


Não apanharam.







Na morte de Alpoim Calvão: Como é que
os portugueses (não) souberam da Mar
Verde?


Uma operação que dava um filme. Uma incursão que acabou a ser discutida nas Nações
Unidas. Um resgate de prisioneiros realizado com êxito. A história da Mar Verde
confunde-se com a de Alpoim Calvão.

Novembro de 1970.

Sá Carneiro começa a publicar no “Diário Popular” uma coluna
designada “Sétima página” onde chama a atenção para a próxima
revisão da Constituição. Na avenida de Ceuta, em Lisboa, abre o
primeiro hipermercado português. Gabriel Cardoso era eleito o Rei da
Rádio. O Governo de Marcelo Caetano e o Episcopado da Metrópole
enfrentam-se por causa da frequência da disciplina de Religião e
Moral.

O Sporting goleara o Boavista (8-0) e o Farense derrotou o Benfica
(1-0).

Claro que em matéria de notícias nada concorria com a descoberta do
Esquartejador
, um afinador de máquinas de costura, de aspecto
sorridente e bonacheirão que, segundo os jornais, a mulher deixara
“porque tinha defeito”, e a quem é imputada a autoria de vários
homicídios unidos por denominador comum: cadáveres de homens
cujo rosto fora mutilado.

Politicamente havia a sobressair as bombas que a 20 de Novembro
explodem frente ao edifício conhecido como Escola da PIDE em Sete-
Rios, na Av. Duque de Loulé, junto ao Centro Cultural da Embaixada
dos EUA e no Cais da Fundição, em Santa Apolónia onde estava
atracado o paquete «Niassa». A ARA, organização terrorista criada
pelo PCP, que entretanto reivindicara o atentado contra o navio
«Cunene», é apresentada como a responsável por mais estes
atentados mas não é ainda associada ao PCP pelas autoridades. Na
conferência de imprensa que dá sobre estes atentados, Silva Pais,
director da PIDE, declara que se está perante “actividades maoístas”.

Mas algo mais se passava: na noite de 21 para 22 de Novembro,
Alpoim Calvão, à frente de uma companhia de comandos africanos e
de um destacamento de fuzileiros também na sua maioria africanos e
de alguns membros da oposição a Sekou Touré, presidente da Guiné
Conakry, desembarca em Conakri. Esta operação de nome “Mar
Verde” tinha como objectivos: provocar um golpe de estado na Guiné
Conakry; destruir as instalações do PAIGC em Conakri; capturar
Amílcar Cabral e levá-lo para Bissau e libertar os 26 militares
portugueses que estavam detidos numa prisão de Conakry. Alguns
como o sargento Lobato há mais de sete anos.

As fugas de informação e a deficiente recolha de dados feita pela
PIDE na preparação desta operação têm sido as explicações para que
nem Amílcar Cabral nem outros altos quadros do PAIGC estivessem
em Conakri e que os aviões MIG que Portugal tinha como objectivo
crucial destruir também não estivessem no aeroporto. Vários serviços
secretos estrangeiros deviam estar ao corrente da preparação desta
operação pois foi à URSS que Portugal comprou, através da firma da
família Zoio, as armas que usou nesta operação.

Alpoim Galvão, que tinha até ao amanhecer para poder executar a
operação, retira sem conseguir que Sekou Touré fosse derrubado.

Abandonados à sua sorte ficaram os opositores de Sekou Touré –
aqueles que tinham contado com o apoio português e aqueles que
nunca tinham mantido qualquer contacto com Portugal ou sequer
visto um português. Foram indistintamente chacinados nos dias
seguintes. O próprio bispo de Conakry, Raymoond Tscidimbo, acabou
preso, torturado e condenado a trabalhos forçados sob a acusação de
golpismo. Enforcado numa árvore de Bissau foi também Januário
Lopes, um tenente guineense dos comandos portugueses na Guiné
que se entregou às forças de Conakry. Januário Lopes que tinha um
irmão no PAIGC partiu contrariado para esta operação e uma vez em
Conakry decide entregar-se às forças de Sekou Touré. Portugal
desvincula-se da presença de Januário Lopes e dos homens que o
acompanhavam em Conakry. Sekou Touré não os reconhece como
desertores do exército português e potenciais apoiantes do PAIGC.
São todos executados.

Os militares portugueses libertos, durante a viagem de regresso a Bissau

No que respeita à libertação dos presos a operação foi um completo
sucesso e um sucesso que raramente forças armadas doutros países
conseguiram em situações similares: os 26 militares portugueses que
estavam detidos numa prisão de Conakry foram resgatados sãos e
salvos. À excepção do grupo de Januário Lopes o exército português
conta apenas uma baixa

A 23 de Novembro começam a sair em Portugal notícias sobre a
invasão da Guiné  Conakry “por mercenários”. São desmentidas pelo
governo português e por Spínola quaisquer interferências de Portugal
nesses acontecimentos. Nos dias seguintes Spínola desmente de novo
a participação portuguesa na invasão de Conackry.

A 29 de Novembro pequenas notícias dão conta que “conseguiram
fugir da República da Guiné portugueses ali detidos”. E a 30 de
Novembro no meio do grande destaque informativo sobre a
aprovação do divórcio em Itália –  319 deputados votaram a favor,
286 contra – fica a saber-se que já estão em Lisboa os portugueses
que oficialmente tinham fugidos das prisões de Conackry.

Entre eles há um nome que se destaca: António Lobato. Fora preso
em 1963. Tinha então 25 anos. Pesava 73 quilos. Volta com 33 anos
e 48 quilos. Sempre declarou não ter sido maltratado pelo PAIGC e
sempre recusou assinar os papéis que o PAIGC lhe punha à frente
com condenações ao exército português, assinatura essa que lhe
garantiria imediatamente a sua libertação e colocação num país de
leste.

Outros como Manuel Marques de Oliveira, Rafael Jorge Ferreira,
Manuel Augusto Silva, António Rosa e José Vieira Lauro tinham sido
dados como mortos. Os pais estavam de luto e nos jornais das suas
terras saíra a notícia das respectivas mortes.

Todos estes homens se comprometeram por escrito a não revelar as
circunstâncias da sua libertação.
Vd post ref. Operação "MAR VERDE":Libertação dos prisioneiros em CONAKRY

3 comentários:

Santos Oliveira disse...

Meu Caro Camarada e Amigo

Parece haver (ou ter havido) uma qualquer confusão. É-me atribuida a génese deste trabalho. Na verdade, ele não é de minha auroria; apenas REPASSEI, como tantos outros que nos ligam pelos laços do bom Combate.
Estive, imediatamente após a Op Tridente, nos mesmos trilhos que ele pisou. Foram meses muito duros.
Do que possa ser dito da Personagem Alpoím Calvão, é sempre apoucada pelo valor e mérito do seu desempenho.

REPASSAR, não é o mesmo que "produzir".

Renovo os meus Pêsames á sua Família pessoal e não deixo de os manifestar á sua (nossa) Família de Veteranos Combatentes, com especial referência aos "nossos" FUSOS.

Abraços
Santos Oliveira

José Botelho Colaço disse...

O que guardo do então 1º tenente comandante do 8º destacamento no teatro da guerra da Guiné e na operação Tridente, onde a C. caç 557 ficou imensamente grata pela instrução dada e o modo de actuar na guerra da guerrilha e na Guiné. óptimo estratega militar, não seria um oficial muito comunicativo para com os seus subordinados limitava-se a chamar de parte o comandante do 7º destacamento de fuzileiros Ribeiro Pacheco e o capitão Ares comandante da C. caç 557 e dar as directrizes, ordenar as actuações dos grupos de combate.
Fui despedir dele ao cemitério dos Olivais.

Anónimo disse...

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