segunda-feira, 13 de junho de 2011

P-111 - «Spínola estava feito com o pessoal do PAIGC» (Diário de Notícias,1998ABR04)


Nota: Clique nas imagens para ampliar.

3 comentários:

  1. Luís Borrega.
    Pessoalmente não acredito...
    há 21 horas

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  2. Francisco Palma,
    Nem pensar , jogou foi com a psico da incorporação de tropas nativas e quebrar a força e intervenção da população , uma boa estratégia ao dar-lhes de comer.

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  3. João Pereira da Costa,

    Este Carlos Fernandes tem coisas publicadas no blogue do Graça. Tem um contencioso narrativo com o António de Copá.
    Daí tudo o que afirma e em jornal diário e oficial seria a arriscar muito se não falasse verdade.
    Pertenceu ao Grupo do Marcelino da Mata «os Vingadores». É verdade e teve algumas atitudes menos agradáveis com o tratamento de prisioneiros.
    Já li vários livros sobre o Spínola. É verdade que havia contacto com Senghor para acabar a guerra. O slogan «Por uma Guiné Melhor» pode deixar entender que Spínola pretenderia um neo-colonianismo (sou eu a pensar).
    Só estranho não existir ninguém que corrobore ou negue estas afirmações, pois oficiais de confiança de Spínola acompanhavam-no nestas deslocações e são pessoas ainda vivas e que conhecemos.
    Palma a incorporação das tropas nativas teve como consequência o filão de malta em idade para a guerra em Portugal não ser em número suficiente e estar esgotado.
    A quantidade de batalhões que seriam necessários para o esforço de guerra na Guiné era elevado. Daí optar-se por esta incorporação. Para além disso pretendia-se que as tropas africanas milícias e as companhias mais tarde constituídas, fossem por etnias e colocadas nas regiões donde eram oriundas. Desta forma viam-se envolvidos e obrigados a defender a sua gente.
    Os reordenamentos e os benefícios das populações. Tudo isto foi uma estratégia que se foi alterando à medida que a gravidade da guerra e o seu sentido se caminhava para uma catástrofe.
    Se leres o livro do Spinola encontrarás muito em que pensar.

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