A Freguesia de Mazarefes, em Viana do Castelo, assinalou um momento histórico no dia 15 de junho de 2024 com a inauguração do seu monumento dedicado aos Combatentes do Ultramar. Esta iniciativa visa perpetuar a memória e homenagear os militares da região que, com abnegação, serviram a Pátria.
A solenidade foi presidida pelo Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Arq. Luís Nobre. O evento contou com a ilustre presença de José Maria Costa, Vice-presidente da Comissão de Defesa Nacional, do Comandante da GNR de Viana do Castelo, do Pároco de Mazarefes – que proferiu a bênção do monumento –, da Delegação do Núcleo dos Comandos de Viana do Castelo, da Liga dos Combatentes (delegação de Viana do Castelo), da Associação dos Combatentes de Barroselas e dos membros da Junta da União de Freguesias de Mazarefes e Vila Fria.
A Companhia de Sapadores de Viana do Castelo, através de uma das suas secções, assegurou as honras militares à cerimónia e a todos os combatentes, em vida e em memória.
No seu discurso, o Presidente da Junta expressou profunda gratidão pela presença de todos, com um agradecimento especial à Câmara Municipal, na pessoa do seu Presidente, pelo contributo fundamental para a concretização da obra. Reafirmou que este monumento é um justo tributo aos valorosos Militares do Ultramar, cuja inauguração coincide de forma significativa com o cinquentenário da Revolução dos Cravos (25 de abril de 1974).
Entre os vários intervenientes, destacou-se a alocução do Arq. Luís Nobre, que sublinhou o impacto duradouro da guerra travada entre 1961 e 1974 nas vidas dos militares e seus familiares. A mensagem unânime entre todos os oradores foi a imperativa necessidade de jamais esquecer os antigos combatentes.
Como símbolo de reconhecimento, um PIN alusivo ao monumento foi entregue a todos os antigos combatentes locais presentes. As festividades foram abrilhantadas pelo Rancho Folclórico de Vila Nova de Anha, que encerrou a celebração com chave de ouro.
Junho de 2024"
SdCastro
Foto-Galeria
2 comentários:
So e pena estes politicos de merda nao assumiremvo que e evidente
É pena que não haja ninguém que diga que os antigos combatentes não vivem de monumentos, lembro que demos ao Estado Português grande parte da nossa vida em circunstâncias extremamente difíceis, só nos dão anualmente uma pequena esmola que no mínimo deveria ser pago mensalmente. Que nos serve os monumentos se o Estado não nos liga nenhum? Lembro que atualmente a maioria dos nossos governantes nasceram após da luta da geração 40/50 não sabem o que foi essa época !...
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