Castelo de Santiago da Barra |
1. “Castelo de Santiago da Barra
Forte militar
de planta poligonal com muralhas de perfil trapezoidal, reforçadas por
baluartes triangulares, guaritas de planta circular e fosso, foi mandado construir
por D. Filipe I para ampliar o papel da Torre da Roqueta.
Fortaleza
abaluartada segundo projeto de Tiburcio Spanochi, foi ampliada com dois
revelins em 1700. Ostenta as armas de três governadores: D. Diogo de Lima, D.
Pedro Bermudez de Santisso e as dos Sousas de Prado. Auto-suficiente, possuía
nascente interna (de chafurdo) e capela própria, quando afectou ao serviço da
tropa e dedicou a S. Tiago uma antiga capela de devoção dos marítimos a Santa
Catarina. Protagonizou todos os acontecimentos militares locais, nomeadamente a
Restauração e as lutas da Patuleia. Foi quartel da arma de Artilharia e hoje
sede do Porto e Norte de Portugal.”
Fonte, foto e descrição: https://olharvianadocastelo.blogspot.com/2016/10/fortalezas-de-viana.html
com a devida vénia.
2.
O Forte de Santiago da Barra, também referido como
Castelo de Santiago da Barra e Castelo de São Tiago Maior da Barra, localiza-se
na freguesia de Monserrate, na cidade, concelho e distrito de Viana do Castelo,
em Portugal.
David Guimarães, ex. FUR MILº Minas e
Armadilhas CART 2716 - 1970/72
1.) Em 16 de Maio de 1970 o BART 2917 constituído pela CCS, CART
2714, CART 2715 e CART 2716 desfilou deste aquartelamento, no fim do IAO, (Instrução
de Aperfeiçoamento Operacional), até ao comboio na Estação de Viana do Castelo de onde
partiu de "portas trancadas", em viagem noturna, até ao cais de
Alcântara onde em 17 de Maio embarcava no Navio Carvalho Araújo com destino à
Província Ultramarina da Guiné.
Depois da chegada a Bissau o contingente foi conduzido em LDG (Lancha desembarque
grande) até ao Xime, ali repartiram-se as Companhias, em coluna-auto, pelos
respectivos Aquartelamentos. CCS –
Bambadinca, CART 2714 - Mansambo, CART 2715 - Xime e CART 2716 - Xitole, companhia
onde eu, estava integrado.
A sobreposição pelo BART 3873, foi feita desde 28 de Janeiro
de 1972 até quase final de Março do mesmo ano.
História de Guerra – no intervalo e princípio da LICENÇA DISCIPLINAR,
Abril de 1971
(FÉRIAS DIZIAMOS NÓS os militares)
A irreverência da juventude
2.) Quando em Bissau aguardava o dia do embarque em Avião TAP
para vir gozar a licença à Metrópole, informaram-me oficialmente que só poderia
embarcar após a revacinação contra a CÓLERA. Para tal deveria levar o meu
certificado ao hospital civil para que me fosse administrada.
Depois de injectado aquele líquido a enfª deu-me dois comprimidos dizendo: olhe
isso possivelmente vai doer e sendo assim tome isto para atenuar a dor.
Alguém me tinha dito, voz de caserna; vais apanhar a vacina
e a seguir bebe um bom copo de vinho que verás que não te dói nada. Vão-te dar
dois comprimidos que se lixem, deita-os fora.
Aquele conselho levava nos ouvidos e enfim, optei. Não
deitei os comprimidos logo fora, deitei depois: Havia ali uma casa de comer
perto onde entrei! Em Bissau na altura não faltavam restaurantes. Mandei vir
frango e duas garrafas de vinho geladinho verde branco (Casal Garcia).
Deitei tudo o que me apareceu para comer abaixo e bebi o
vinho todo, não tive dor nenhuma no braço.
Pensei depois que afinal o vinho tinha seus efeitos
sedativos
No outro dia lá estava eu á porta do avião e quando vi a
hospedeira branca, que maravilha! Passadas 4 horas via os telhados de Lisboa
(tabancas mais a meu gosto)
SOBRE A ENFERMEIRA QUE ME ADMINISTROU HÁ UMA HISTÓRIA BEM
POSTERIOR, NÃO É MUITO IMPORTANTE.
NB) Com o que atrás dito e aconteceu não serve para o
COVID-19, acho eu!
David Guimarães,
23 de Maio 2020