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quinta-feira, 28 de abril de 2011

P105 - AINDA, E SEMPRE, O DIA DOS COMBATENTES (Mexia Alves)

Joaquim Mexia Alves
Meus caros camarigos


E continuo sem me calar quanto ao Dia dos Combatentes.


Ainda ontem o António Matos e eu falámos do assunto com o dirigente da Liga dos Combatentes de Leiria que esteve no almoço da Tabanca do Centro.


Julgo que a publicação deste novo texto devia ir acompanhada com a republicação do texto anterior, salvo melhor opinião.


Estou pronto para fazer o tal blogue para o Dia dos Combatentes, se assim for decidido, mas preciso de ajuda, pois claro.


Mais uma vez dou conhecimento a mais alguns camarigos que têm blogues, para que usem com entenderem este texto, publicando-o e trazendo mais gente para esta causa.
Que me perdoem aqueles que possa ter esquecido, ou porque não encontrei os seus e-mails, ou porque não os conheço ainda.
Um abraço forte e camarigo do
Joaquim Mexia Alves


Por: Joaquim Mexia Alves, 
ex Alf. Mil. CART 3492 - Guiné, Xitole DEC71/ABR74

E-mail: Joaquim Mexia Alves


Desculpem-me, mas é com alguma mágoa que volto ao assunto do Dia dos Combatentes tratado ultimamente neste meu texto:
Dia dos Combatentes

Não por o texto ter sido escrito por mim e ter tido poucos ou quase nenhuns comentários, (porque isso para mim não tem qualquer importância), mas sim porque revela um alheamento de um assunto, que a meu ver se reveste de enorme importância para todos nós Combatentes.

Dá a impressão, (ou pelo menos a falta de comentários passa essa impressão), de que perante a recusa por parte da organização do 10 de Junho, às pretensões que o António Martins Matos lhes revelou da nossa parte, todos se desinteressaram do assunto, assim à velha maneira portuguesa do “não vale a pena”.

Protestamos, queixamo-nos, revoltamo-nos, indignamo-nos, mas afinal não somos capazes de nos unirmos num projecto que leve a cabo um verdadeiro Dia dos Combatentes em Portugal.

O texto que escrevi não serve? Não é aquilo que se pretende? Não são aqueles os melhores passos a dar?

Tudo bem, não há problema nenhum nisso!

Mas então critiquemos, tenhamos ideias, façamos propostas, mas ao menos testemunhemos que não nos calamos e vamos fazer o que é preciso, contando ou não com o apoio das instituições do país, sejam elas quais forem.

É que, quer queiramos, quer não, a imagem que passamos, é a de que a proposta de um verdadeiro Dia dos Combatentes é apenas a vontade de uns “carolas”, e que os combatentes no geral se estão “borrifando” para o assunto.

Assim vamos dando razão aos “profetas da desgraça”, que sempre profetizam a impossibilidade de nos unirmos, a impossibilidade de conseguirmos o nosso Dia dos Combatentes, a impossibilidade de sermos atendidos nas nossas pretensões, ou até de conseguirmos por nós próprios levar a cabo a realização de um tal evento.

E estes “profetas da desgraça”, não são só exteriores aos combatentes, pois também os há no meio de nós.

Eu, (falo por mim), não quero fazer um qualquer desfile exterior a umas cerimónias de um determinado dia, como uma coisa do tipo: “Deixa-os lá desfilar, coitados, que depois já não chateiam mais!»

Não, eu quero um Dia dos Combatentes, (10 de Junho ou outro qualquer), mas um Dia que seja nosso, para homenagear os nossos mortos, para homenagear aqueles que deram o melhor de si ao serviço da Pátria, e que fomos todos nós.

Um Dia dos Combatentes que a eles pertença, e não um dia de discursos circunstanciais, de uns quaisquer políticos e umas outras figuras, de umas quaisquer instituições, mais ou menos “estatizadas”.

É nesse sentido que aponta o texto acima referido e que eu esperava bem, fosse criticado, analisado, apoiado, corrigido e servisse de partida para fazermos o que é nosso por direito próprio.

Escusamos de pensar para agora, mas sim, para o futuro mais próximo, (o próximo ano?), dando passos seguros, firmes e inabaláveis, que não se deixem abater por umas quantas portas fechadas.

Mostremos a nossa determinação, a nossa vontade, o nosso querer, de tal modo que aqueles que têm de autorizar oficialmente o Dia dos Combatentes, percebam que não desistimos, que não quebramos, e que estamos unidos.

Abrimos estradas por matas densas, rompemos trilhos por matas desconhecidas, fizemos quartéis onde nada havia, levantámos minas que nos queriam armadilhar, levámos algum conforto a algumas populações.

É tempo de cuidarmos de nós, antes que os nossos filhos e netos não percebam o que passámos, antes que nós próprios nos esqueçamos que existimos.

O tempo é agora, as propostas estão feitas nesse texto, que pode e deve receber o concurso de todos.

Por isso mostremos que não somos só palavras, que não estamos velhos, mas que ainda podemos mostrar aos de agora, e aos vindouros, que a determinação que vivemos, continua viva em nós.

Não somos velhos, não deixamos que nos esqueçam.

Somos vivos e estamos aqui!

Ao trabalho pois então, pelo Dia dos Combatentes!


Monte Real, 28 de Abril de 2011 
Joaquim Mexia Alves

domingo, 17 de abril de 2011

P104 - Armandino Carvalho dos Santos (CART 3494)

Da Tabanca Grande, "Luis Graça & camaradas da Guiné" aparece um camarada de armas que pertenceu à CART 3494, curiosamente creio que nunca participou nos convívios que a CART 3494 tem realizado ao longo dos anos, este ano será o XXVI convívio a relalizar em Oliveira do Hóspital no dia 11 de Junho de 2011.

É com enorme alegria que vemos mais um ex. combatente da CART 3494 que se interessa de alguma maneira por tudo que se relaciona com as vivências passadas na Guiné. Que mais posso dizer!... sejas bem-vindo, conta as tuas Estórias, vivências que passas-te na Guiné aqui no nosso blogue.


SC

1. Mensagem do dia 28 de Março de 2011 do nosso camarada Armandino Carvalho Santos que em terras de França organizou a sua vida e nos lê:


Bom dia, chamo-me Armandino Carvalho Santos, ex-1° Cabo n° 141316/71 do 2° GCOMB/CART 3494/BART 3873.

Cheguei à Guiné no dia 28 de Dezembro de 1971.
Cumpri a comissão de serviço no Xime, Enxalé e Mansambo.
Regressei a 2 de Abril de 1974.

Gostaria de fazer parte da Tabanca Grande pelo que mando as minhas fotos.

O meu contacto é: sergeds@voila.fr e moro em Villa Molière 94500 Champigny sur Marne - França.


Fico à espera das vossas notícias
Muito obrigado.
Armandino Carvalho Santos.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

P103 - O DIA DOS COMBATENTES (Mexia Alves, ex. Alf. Mil. CART 3492)

Este e-mail transcrito abaixo, foi-me endereçado pelo camarigo Mexia Alves, ex. alferes da CART 3492 Guiné - Xitole DEC71/ABR74, CMDT PEL CAÇ NAT 52 e CCAÇ 15, com pedido de maior divulgação possível.

Qualquer sugestão ou ideias, enviem para o seguinte endereço:  


joquim.alves@gmail.com

SC


Meus caros camarigos editores Se calhar pensavam que eu me calava com o Dia dos Combatentes, o 10 de Junho??? "Nã" senhor, "nã" me calo!

E assim anexo mais um texto, para que possamos reflectir e abraçar esta causa que afinal e num instante teve tantas respostas positivas.
Dou conhecimento a mais alguns camarigos que têm blogues, para que usem com entenderem este texto, publicando-o e trazendo mais gente para esta causa.

Que me perdoem aqueles que possa ter esquecido, ou porque não encontrei os seus mails, ou porque não os conheço ainda.
De qualquer modo, o Luís Graça e os editores com certeza que autorizam a que este texto, bem como os que nele são citados, possam ser utilizados para divulgação desta nossa vontade que havemos de levar por diante.
Ao trabalho, pois então!

Um abraço camarigo do
Joaquim Mexia Alves


O DIA DOS COMBATENTES

Tenho lido os textos e comentários que têm surgido, quer na Tabanca Grande, quer nos Especialistas da BA12, (muito franca adesão), quer no Facebook, etc.

Tenho presente o texto do António Martins Matos, um “balde de água morna”, porque não foi nada que eu não esperasse.

E agora, o que fazer?
Muitos pretendem desfilar já este ano, (ainda não entendi muito bem como), o que de algum modo eu também apoiarei.

Mas isto não se pode tratar de uma coisa efémera e sem continuação!

Assim decidi colocar á consideração de todos as ideias que fui alinhavando, continuando o trabalho iniciado pelo António M. Matos e continuado pela Carta Aberta ao P. R., que acredito irá ter resposta.

Assim, e salvo melhor opinião, vejo dois caminhos para se continuar a exigir um Dia dos Combatentes.

1 - Dia dos Combatentes no 10 de Junho

Começar já a trabalhar para que em 2012 o 10 de Junho seja um verdadeiro Dia dos Combatentes tal como expresso na Carta Aberta ao P. R. e comentários subsequentes.

Para tal proponho que se constitua uma “comissão de trabalho”, cuja liderança entregaria ao António Martins Matos.
Disponibilizo-me para estar e ajudar na mesma.
Nesta Comissão deveriam estar representados os diversos Ramos das Forças Armadas.

Esta nossa pretensão deveria ser divulgada junto dos outros combatentes de Angola, Moçambique, etc., que também integrariam a comissão, mas que nunca ultrapassasse como número total, as 5 ou 7 pessoas para ser possível tomar decisões em tempo útil.

2 – Dia dos Combatentes fora do 10 de Junho

Poderão dizer os juristas que temos como camarigos, mas julgo que a liberdade de manifestação, devidamente autorizada, é livre em Portugal.

Então, a tal Comissão “descrita” no ponto anterior, devidamente mandatada, Mais à frente darei pistas de reflexão para percebermos como), podia fazer o tal pedido de autorização de manifestação, marcando para tal um dia preciso, que passaria a ser o Dia dos Combatentes, todos os anos.

Como sugestão, a talhe de foice, lembraria o dia 6 de Novembro, dia de São Nuno de Santa Maria, (D. Nuno Álvares Pereira), o combatente mais ilustre da Nação Portuguesa.

A Comissão organizadora, que deveria mudar todos os anos, para além de tratar dos aspectos logísticos e divulgação, poderia fazer os convites às entidades que os combatentes julgassem importantes, tais como o Presidente da República, como Comandante Supremo das Forças Armadas.

Atenção!
Se fosse necessária esta segunda alternativa, por impossibilidade de os organizadores do 10 de Junho aderirem ao que pretendemos, é minha opinião que nenhum combatente deveria colocar mais os pés nessas cerimónias que passarão a ser apenas para “inglês ver”!



Sugestões de procedimentos

Poderia, como já alvitrei, constituir-se um blogue apenas para este efeito, onde todos os combatentes pudessem emitir as suas opiniões.
Esse blogue abriria com o texto inicial do António M. Matos, já publicado na Tabanca Grande, bem como a Carta Aberta ao P. R.

Seguir-se-ia um texto como este, explicando os passos que poderemos dar, para levar para a frente o Dia dos Combatentes.

Na Carta Aberta já escrita, ou noutro texto a escrever, os combatentes colocariam as suas assinaturas de concordância, o que em termos logísticos se pode tornar muito complicado.

Assim, essa Carta ou outro texto poderiam constituir a forma de Petição, (com prazo determinado), dando a possibilidade via net de assinatura dos combatentes, com nome, nº do B.I e indicação da Unidade Militar em que combateram.
Essa Petição seria depois enviada para a Presidência da República.

Outra forma seria, cada um imprimir a Carta ou o texto e enviá-lo via net ou correio à Presidência da República, (durante um determinado prazo de tempo), dando conhecimento escrito à Comissão.

Tanto uma forma como outra, mediante as adesões, que acredito serão em grande número, essas assinaturas respaldarão a credibilidade da Comissão que assim pode agir em consonância.

Uma das atitudes que a Comissão pode tomar é pedir uma audiência ao P. R., para explicar de viva voz a situação e a vontade dos combatentes.

Apenas quero deixar aqui pistas de procedimentos, que serão com certeza enriquecidos com todos os comentários e sugestões que queriam deixar.

Notas finais

Percebemos pelos comentários tanto na Tabanca Grande como em Especialistas da BA 12, outros blogues e mails recebidos que a ideia despertou grande interesse e adesão, pelo que, não devemos deixar morrer esta arrancada inicial, e prosseguirmos até levarmos a nossa avante.

Sabemos que muitos de nós estamos revoltados com o desprezo, a apatia, o desinteresse a que fomos votados pelas autoridades do nosso país.

Peço no entanto que não ponhamos a tónica dos nossos comentários nessa revolta, ficando apenas pelos protestos e pelo “pessimismo” de se dizer que nada se pode fazer.

Se aqueles que tinham mais responsabilidades para o fazerem, ou seja, as autoridades do País, não o fazem, mostremos-lhe então que somos capazes de nos unir e mostrar que ainda somos gente e que não deixamos os nossos créditos por mãos alheias.

Tenho a certeza de que somos capazes, e tenho a certeza que num momento em que a estima dos Portugueses está tão em baixo, a demonstração que os Portugueses se unem para homenagear Portugueses, será um bálsamo para muitos que não se revêem neste “cruzar de braços”.

Ao trabalho!
Todos não somos demais!


Monte Real, 14 de Abril de 2011
Joaquim Mexia Alves

P 102 - Resgate dos corpos de combatentes - SIC


De: Terraweb | Com a devida vénia.  Criado: 12 de Abril de 2011

Passou na SIC, no dia 11 de Abril de 2011, no programa "Querida Júlia"
Os militares foram enviados para a frente de combate, morreram e os seus corpos nunca chegaram a ser resgatados. Há 35 anos que muitas famílias portuguesas esperam o regresso dos restos mortais dos seus militares que combateram na guerra colonial. A liga dos combatentes iniciou um programa estruturante: programa de "conservação das memórias", que tem como objectivo resgatar os restos mortais dos soldados portugueses mortos durante a guerra colonial. Milhares de combatentes portugueses estão sepultados em cemitérios em África, Ásia e Europa. A liga deu prioridade à Guiné-Bissau e montou uma operação para localizar e exumar os corpos de três pára-quedistas sepultados há 35 anos em Guidage. A trasladação dos restos mortais para Portugal fica por conta dos familiares. Nesta operação, quem financiou a trasladação foi a União Portuguesa de Pára-quedistas. A missão realizou-se entre 7 a 21 de Março de 2008. José de Jesus Lourenço, soldado pára-quedista, morreu em combate no dia 23 de Maio de 1973 nos arredores de Guidage, tinha 19 anos. O corpo de José regressou a Portugal passado 35 anos. Só no dia 26 de Julho de 2008 é que foi sepultado em território nacional.



segunda-feira, 4 de abril de 2011

P101 - (Convívios) 7º CONVÍVIO DOS COMBATENTES DE AVINTES

Recebi do sr. Cipriano Manuel Castro, mensagem dando conta de mais um convívio de ex. combatentes de Avintes - Vila Nova de Gaia, que publico com a devida vénia com o seguinte teor:

7º Convívio dos Combatentes de Avintes


Concordemos ou não sobre a razão que levou a ter havido a Guerra Colonial Portuguesa, não devemos deixar de lembrar quanto sacrifício fizeram os jovens portugueses de então, quantas vidas se perderam e quantos ficaram para todo o sempre afectados e estropiados.

Estes "bravos" Portugueses e suas famílias devem merecer o reconhecimento de Portugal e devem também merecer o carinho de todos os outros Portugueses.

Visite: AVINTES BLOG  (Um espaço para se falar de Avintes, uma terra igual a muitas outras, mas diferente de outras tantas.)


No próximo dia 16 de Abril de 2011, realiza-se o 7º Convívio dos Combatentes de Avintes, com almoço na "QUINTA DE GRADOURO"  em Avintes


Associação de ex. combatentes de Avintes em África
Convidamos todos ex. combatentes, seus familiares e outros que por variadas razões estão ligados a AVINTES a participarem neste grande evento, que é a festa daqueles, que em dado momento das suas vidas, foram chamados a defenderem aquilo a que a grande maioria dizia "Defender a Pátria" recordando momentos únicos, vividos em terras de África na guerra Colonial ou do Ultramar.



Largo da Gândara, Avintes
  PROGRAMA
10:00 h - Início da concentração no Largo da Gândara;
11:00 h - Saída em direcção à Igreja;
11:20 h - Missa de Acção de Graças e Romagem ao Cemitério Paroquial;

13:00 h – Convívio/almoço na Quinta de Gradouro.


A inscrição para este convívio pode ser feita directamente junto de qualquer um dos elementos da organização ou através dos telefones:


917 386 489 – Albano
938 186 150 - Monteiro
963 041 980 – Costinha
968 097 313 – Antero


O custo de participação neste convívio é o mesmo dos quatro últimos anos - 25€.


Com o objectivo de angariar fundos para a construção do MEMORIAL DOS COMBATENTES, pede a organização a colaboração, daqueles que puderem, com a oferta de uma pequena lembrança (garrafa, pequeno electrodoméstico, livro, caneta, etc.). Estas ofertas irão ser leiloadas durante o encontro.


Podem fazer chegar estas ofertas a cada um dos organizadores até ao dia 16 de Abril ou então no dia do convívio.

Pedem ainda que cada um levem o crachá da companhia na lapela e ainda as condecorações que possam ter.


A COMISSÃO ORGANIZADORA

Manuel Monteiro
Henrique Costinha
Albano Vieira
Francisco Lopes dos Santos
Antero Santos
Manuel S. Ferreira (Mota)
Josué Ribeiro Oliveira Jr.

Obs.: Para quem quiser ir directamente para a Quinta de Gradouro -  Avintes, por razões óbvias, fica aqui o endereço: 

Rua da Misericórdia, nº 13
4430-858 AVINTES

GPS: N 41º06.908'
       W 8º32.946'

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