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segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

P432 - Para o colectivo da CART 3494; BOAS FESTAS QUE TENHAM UM ÓPTIMO NATAL E UM MELHOR ANO NOVO, COM MUITA SAÚDE. Jorge Araújo 22DEC2022

Mensagem De Jorge Araújo com date de: 23/12/2022

 Caro Camarada Sousa de Castro.

 Boa tarde.

Espero que estejas de óptima saúde, assim como todos os teus familiares mais próximos.

É com algum atraso, em relação ao que seria suposto, que te envio a minha MENSAGEM DE BOAS FESTAS para o colectivo da CART 3494, elaborada a partir duma viagem que fizemos à cidade de Al Ain, situada a cerca de 130 de Abu Dhabi.

Uma segunda parte será enviada oportunamente.

Que tenhas um Santo Natal e um melhor Ano Novo, com muita saúde, é o que mais desejo.

Um abraço,

Jorge Araújo.


GUINÉ

Jorge Alves Araújo, ex-Furriel Mil. Op. Esp./RANGER, CART 3494

(Xime-Mansambo, 1972/1974)


MEMÓRIAS CRUZADAS COM 50 ANOS DE INTERVALO:

UMAS EM TEMPO DE GUERRA, NO XIME (GUINÉ), EM 1972; OUTRAS EM TEMPO DE PAZ, EM AL AIN (ABU DHABI), EM 2022



PARTE I

1.   – INTRODUÇÃO

Em recente deslocação a Al Ain, uma cidade pertencente ao Emirado de Abu Dhabi, conhecida como a “Cidade Jardim”, e a quarta maior do território dos Emirados Árabes Unidos (EAU), depois do Dubai, Abu Dhabi (a capital) e Sharjah, encontrei na geografia local uma das razões (e a inspiração!) para a elaboração da presente narrativa, a partilhar no blogue da “família militar da CART 3494”, no âmbito da actual Quadra Natalícia, tendo por comparação as memórias registadas em 1972, na região do Xime, em contraponto com as actuais experiências vividas, em tempo de paz, em território da Península Arábica.

Foi neste contexto que surgiu o título acima, que identifica apenas o conteúdo desta Parte I, uma vez que a segunda, a elaborar proximamente, será do tipo “reportagem” do que foi um fim-de-semana passado em Al Ain, a cidade onde alguns acreditam ter nascido o Sheikh Zayed Bin Sultan Al Nahyan (1918.05.06-2004.11.02), fundador dos Emirados Árabes Unidos, em 02 de Dezembro de 1971… fez agora 51 anos.

Para melhor enquadramento do seu território convém referir que Al Ain é a maior cidade do interior dos Emirados, onde as suas principais rodovias, que ligam Al Ain, Abu Dhabi e Dubai (ver mapa acima), formam um triângulo geográfico no país, estando cada cidade a aproximadamente 130 quilómetros entre si.

No que concerne aos “Oásis” da cidade, visitas previstas no roteiro da viagem, uma placa


colocada numa das avenidas arborizadas conduziu-nos ao «Al Ain Oásis». Adjacente a este existia também o Museu Nacional de Al Ain e o Forte do Sultão Bin Zayed, que também visitámos.

Antes de mais, é relevante acrescentar que o «Al Ain Oásis» é Património Mundial da Unesco. Depois de concluída a implementação do seu projecto global, a autoridade de Turismo e Cultura de Abu Dhabi decidiu abrir o «Oásis» aos visitantes, organizando um roteiro da visita completo, de modo a ajudar a compreender melhor o significado e as muitas lições que daí se poderão tirar. Em cada passeio pelo «Oásis», o visitante logo se apercebe que um «Oásis» não é apenas um palmeiral (conjunto de palmeiras), mas também um ambiente desértico completo. Incorpora arquitectura, conhecimento interdisciplinar, comportamento social e práticas tradicionais, que são fundamentais para garantir a sua vida.

Este projecto é de baixo impacto ambiental pois permite que cada um aprenda, observe e interaja, respeitando a integridade cultural do mesmo.

Quanto a nós, e para além disso tudo, no final da visita os nossos olhos viram mais além… fazendo-nos recuar cinquenta anos (meio século) como são os exemplos abaixo.


2.   – FOTOGALERIA COM 50 ANOS DE INTERVALO

NO XIME (1972)





Foto 1 – “Oásis” do Xime, em contexto de guerra.




EM AL AIN (2022)




























































































































Foto 9 – Porta d’Armas do Aquartelamento do Xime.






























































BOAS FESTAS

QUE TENHAM UM ÓPTIMO NATAL E UM MELHOR ANO NOVO,

COM MUITA SAÚDE.

 

Jorge Araújo

22DEZ2022


quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

P431 [In Memoriam] Cor Artª. Coutinho e Lima,autor do livro a "RETIRADA DE GUILEGE" (...) ESTAMOS CERCADOS POR TODOS OS LADOS) deixou a vida terrena no passado dia 19/12/2022 com 87 anos de idade

 Transcrevo com a devida vénia mensagem enviada pela sua esposa: Maria Isabel Lima ao editor do blogue "Luis Graça & camaradas da Guiné"

Sr. Professor: eu sou a M. lsabel Coutinho e Lima. Quero comunicar-lhe, que meu marido, depois de algum sofrimento desde o dia 25 de Setembro de 2022, faleceu hoje (19/12/2022), cerca das 18 horas

As cerimónias religiosas do meu marido decorrerão na próxima quinta-feira, dia 22. Da parte da tarde haverá uma missa de corpo presente pelas 17h00 na Capela da Academia Militar, em Lisboa, na Rua Gomes Freire.

Na sexta-feira, 23,  o corpo seguirá para Vila Fria, Viana do Castelo, onde será rezada uma outra missa pelas 16h00 e o funeral será logo a seguir.

Muito obrigada
Maria Isabel Lima



Quem foi o Cor. Art.ª Ref. Coutinho e Lima:

Alexandre da Costa Coutinho e Lima nasceu em Vila Fria (Viana do Castelo), em 1935. Frequentou a Escola do Exército (hoje Academia Militar) sendo Oficial da Arma de Artilharia desde 1957, com a especialização de Observador Aéreo. Como Capitão, fez duas comissões de serviço na Guiné: de JUL63 a AGO65, como comandante de Companhia Operacional, em Gadamael (primeira tropa a ocupar esta localidade; de JUL68 a JUL70, como adjunto da Repartição de Operações do Comando-chefe das Forças Armadas da Guiné, sendo Governador e Comandante-Chefe o sr. General António de Spínola. Promovido a Major, iniciou a sua terceira comissão, de novo na Guiné, em SET72. Em JAN73 foi nomeado, pelo Sr. General Spínola, Comandante do COP 5 (Comando Operacional nº. 5, com sede em Guilege. Na sequência dos acontecimentos narrados neste livro, tomou a decisão de retirar de Guilege, o que resultou, sob o ponto de vista pessoal, na sua prisão preventiva durante um ano (menos 10 dias) e Auto de Corpo de Delito, que poderia terminar no seu julgamento em Tribunal Militar. Como consequência do 25 de Abril de 1974, os “crimes”, que supostamente tinha cometido, foram amnistiados pelo Dec. Lei nº. 19/74 da Junta de Salvação Nacional; os autos foram arquivados, não tendo, por isso, sido submetido a julgamento. Este livro constitui o esclarecimento objectivo e relata A VERDADE DOS FACTOS, até agora em ingrato esquecimento.

Aos seu familiares e amigos apresentamos as mais sentidas condolências.

Transcição aquando da apresentaçao do seu livro na sua terra Natal 


No dia 05/12/2009, na Junta de Freguesia de Vila Fria, concelho de Viana do Castelo, que patrocinou, a apresentação da terceira edição do livro “A Retirada de Guilege” do Coronel, Coutinho e Lima.
O presidente de Junta, para além de agradecer a presença de várias pessoas, enalteceu o facto, como sendo muito importante, de um Vilafriense ter escolhido a sua terra Natal para apresentação do seu livro.
O Coronel começou por dissecar e explicar a razão (com o auxilio de mapas), que o levou a tomar a decisão estratégica de retirar de Guilege, foi ovacionado pelos presentes, tendo respondido a várias questões e dúvidas, levantadas por alguns assistentes.
Curiosamente estiveram alguns ex. combatentes que passaram por Guilege e Gadamael, nomeadamente um camarada que veio propositadamente de Lamego dar um abraço ao seu comandante tendo afirmado que a retirada de Guilege, foi a melhor opção que podia ter tomado.  Naquela altura a situação era insustentável.  Se assim não fosse poderiam perder-se muitas vidas humanas.  No final foi oferecido um verde de honra, aí, vários ex. combatentes trocaram ideias e reviveram os tempos idos da Guiné.
Nota final: 

Para quem estiver interessado neste interessante livro pode enviar e-mail para: Aqui

Sousa de Castro

quarta-feira, 14 de dezembro de 2022

P430 - FESTAS NATALÍCIAS 2022, 36º CONVÍVIO EM SANTA CATARINA - VAGOS, (Org. Óscar Almeida) NO DIA 10 DE JUNHO 2023

BOAS FESTAS NATALÍCIAS



A. Sousa de Castro
Votos de muita saúde, alegria e felicidade para todos os 
antigos combatentes e suas famílias em especial para a nossa CART 3494/BART 3873 que durante 27 meses e alguns dias calcorreou as matas do XIME, ENXALÉ, MANSAMBO etc. com algumas infelicidades que aconteceram, nomeadamente a morte em combate do Furriel Manuel da Rocha Bento, no dia 22 de Abril de 1972, o trágico acidente no rio Geba ocorrido no dia 10 de Agosto de 1972 onde desapareceram estupidamente o Sol. Abraão Moreira Rosa, Sol. Manuel Salgado Antunes e o Sol. José Maria da Silva e Sousa a quem prestamos a nossa homenagem sem esquecer os feridos em combate, alguns com muita gravidade.
Sabemos também que para além destes, deixaram a vida terrena 32 camaradas
Oscar Almeida

por variados motivos, conforme podes constatar na lateral do blogue, se calhar são mais!...

É com muita satisfação e motivado para que se Deus quiser, participar em mais um convívio que o nosso camarada d'armas Manuel Óscar de Almeida está a preparar, bem sabemos que já não temos a mesma pujança de outros tempos, mas a motivação está lá, meus amigos ao nosso tradicional encontro/convívio não podemos faltar. Bora lá colaborar com o nosso camarada.

Sousa de Castro (ex. 1º cabo radiotelegrafista)

14/12/2022


Foto de família no 35º convívio em Montemor-O-Velho 11/06/2022 (não estão todos os participantes)

segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

P429 - A MINHA JORNADA EM ÁFRICA - HOSPITAL MILITAR DE BISSAU [António Reis]

A MINHA JORNADA EM ÁFRICA

A todos os netos, a verdade que eu vi!

2ª Edição: Outubro de 2018
Design de Helena Nunes
PALAVRAS & RIMAS, LDA
E-mail: geral@ponto-m.com
www.ponto-m.com

Com prefácio de: Mendes Paulo, Major de Cavalaria

Encontra-se à venda aqui: https://www.ligacombatentes.org/produto/a-minha-jornada-em-africa-a-todos-os-netos-a-verdade-que-eu-vi/


Sobre o António Reis.


Interessante apontamento de Rui Alexandrino Ferreira, [ex. Alf. Milº Infª, hoje, Coronel na reforma, com duas comissões na Guiné: CCAÇ 1420, Fulacunda, 1965/67, e  CCAÇ 18, Aldeia Formosa, 1970/72).

Publicado no blogue da "Tabanca Grande" na Terça Feira, dia 05 de Janeiro de 2010 com o assunto: "VAMOS FALAR DO ANTÓNIO REIS" Cliquem no link. Interessante mesmo!...

  

(Foto actual e da época 1966/68) 

António Reis, ex.1º cabo Aux. Enf. Hospital Militar 241 Bissau

   «A minha Jornada em África» é um livro que nos faz penetrar profundamente na Guerra Colonial. Dos sofrimentos vividos nos hospitais militares à dor das mães, esposas e irmãs que viram os seus homens partir por uma causa com a qual não se identificavam.
Impressionante no seu realismo, inesquecível nas suas descrições do longo pesadelo que foi a guerra. É um olhar de hoje para hoje, como julgamento de ontem, é uma crítica à consciência dos homens. Um livro comovente até às lágrimas.
     
Monumento erigido em Avintes em homenagem aos combatentes do Ultramar, inaugurado no dia 14SET2013

   António Ramalho da Silva Reis, nasceu em Avintes a 02 de fevereiro de 1944.
Com 20 anos foi chamado a cumprir serviço militar, assentou praça no RI-7 (regimento de infantaria nº. 7) em Leiria a 04 de agosto de 1965, depois da recruta ingressa no serviço de saúde em Coimbra, onde hoje é o Quartel General da 2ª Região Militar.
Mobilizado para servir na Guiné como 1º cabo auxiliar de enfermeiro, sendo colocado no Hospital Militar 241 em Bissau.
Embarcou a 13 de março de 1966 num barco de carga chamado “Rita Maria” e regressou a 20 de março de 1968.
Nas primeiras páginas faz-nos recordar a vivência daqueles que nada tinham, eram obrigados a se tornarem homens ainda criança, calcorrear as ruas descalços, andar a pé muitos quilómetros para ganharem alguns escudos para ajudar a família. Por outro lado, conta-nos de forma simples e sucinta o que na realidade se passava no Hospital Militar, os mortos e feridos que entravam a toda a hora. É a realidade de quem passou 24 meses naquela unidade de saúde.
Leitura agradável de seguir.

A.   
Sousa de Castro
Dezembro, 2022

 

terça-feira, 29 de novembro de 2022

P428 - RELEMBRANDO OS QUE, POR MISSÃO, TINHAM DE CUIDAR DAS FERIDAS CORPOREAS PROVOCADAS PELA METRALHA DA GUERRA COLONIAL: «OS ENFERMEIROS» Por: Jorge Alves Araújo, ex-Furriel Mil. Op. Esp./RANGER, CART 3494 (Xime-Mansambo, 1972/1974)

 MSG de Jorge Araújo com data de 28 de Novembro de 2022 

MEMÓRIAS CRUZADAS

NAS “MATAS” DA GUINÉ (1963-1974):

Foto 1 – Região de Badapal > Norte de Bula > 18Out1969, sábado. Assistência a feridos da CCAV 2487 (Bula; 1969/70), no decurso da «Operação Ostra Amarga». Fotograma seleccionado do vídeo, em francês “Guerre en Guinée” (“Guerra na Guiné”, ORTF, Paris, 1969), disponível no portal do INA - Institut national de l’audiovisuel (13’ 58”), com a devida vénia.

OS CONTEXTOS DOS “FACTOS E FEITOS” EM CAMPANHA DOS VINTE E QUATRO CONDECORADOS DO EXÉRCITO COM “CRUZ DE GUERRA”, DA ESPECIALIDADE “ENFERMAGEM”

Jorge Araújo

PARTE VII

Poste (VI) anterior da série: MEMÓRIAS CRUZADAS NAS “MATAS” DA GUINÉ (1963-1974): RELEMBRANDO OS QUE, POR MISSÃO, TINHAM DE CUIDAR DAS FERIDAS CORPOREAS PROVOCADAS PELA METRALHA DA GUERRA COLONIAL: «OS ENFERMEIROS» PARTE VI

Foto 2 – Sector L1 (Bambadinca) > O ex-alf mil med Joaquim António Pinheiro Vidal Saraiva (1936-2015), da CCS/BCAÇ 2852 (1968/70), prestando assistência médica à população do reordenamento de Nhabijões, maioritariamente de etnia balanta [e com “parentes no mato”, tanto a norte do Cuor como ao longo da margem direita do rio Corubal, nos subsectores do Xime e do Xitole]. Foto do álbum de Arlindo T. Roda – P16251-LG, com a devida vénia.

Foto 3 – Sector L1 (Bambadinca) > 08Fev1970, domingo. Assistência a ferido da CCAÇ 12, com helievacuação em Madina Colhido (Xime), no decurso da «Operação Boga Destemida». Foto do álbum de Arlindo T. Roda - P10726-LG, com a devida vénia.

► Continuação do P427 (VI) (24.08.22)

1.   - INTRODUÇÃO

Visando contribuir para a reconstrução do puzzle da memória colectiva da «Guerra Colonial ou do Ultramar», em particular a da Guiné [CTIG], continuamos a partilhar no Fórum os resultados obtidos na investigação acima titulada. Procura-se valorizar, também, através deste estudo, o importante papel desempenhado pelos nossos camaradas da “saúde militar” (e igualmente no apoio a civis e população local) – médicos e enfermeiros/as – na nobre missão de socorrer todos os que deles necessitassem, quer em situação de combate, quer noutras ocasiões de menor risco de vida, mas sempre a merecerem atenção e cuidados especiais.

Considerando a dimensão global da presente investigação, esta teve de ser dividida em partes, onde procuramos descrever cada um dos contextos da “missão”, analisando “factos e feitos” (os encontrados na literatura) dos seus actores directos “especialistas de enfermagem”, que viram ser-lhes atribuída uma condecoração com «Cruz de Guerra», maioritariamente de 3.ª e 4.ª Classe. Para esse efeito, a principal fonte de informação/ consulta utilizada foi a documentação oficial do Estado-Maior do Exército, elaborada pela Comissão para o Estudo das Campanhas de África (1961-1974).

2.   - OS “CASOS” DO ESTUDO

De acordo com a coleta de dados da pesquisa, os “casos do estudo” totalizam vinte e quatro militares condecorados, no CTIG (1963/1974), com a «Cruz de Guerra» pertencentes aos «Serviços de Saúde Militar», três dos quais a «Título Póstumo», distinção justificada por “actos em combate”, conforme consta no quadro nominal elaborado por ordem cronológica divulgado no primeiro fragmento – P415.

Nesta sétima parte analisaremos mais dois “casos”, ambos registados no ano de 1966, onde se recuperam mais algumas memórias dos seus respectivos contextos.

No quadro nominal abaixo, referem-se os “casos” que faltam contextualizar (n-10).


3. - OS CONTEXTOS DOS “FEITOS” EM CAMPANHA DOS MILITARES DO EXÉRCITO CONDECORADOS COM “CRUZ DE GUERRA”, NO CTIG (1963-1974), DA ESPECIALIDADE DE “ENFERMAGEM” - (n=24)

 

3.13 - JOÃO DE JESUS SILVA, FURRIEL MILICIANO DO SERVIÇO DE SAÚDE, DA CCAÇ 1549, CONDECORADO COM A CRUZ DE GUERRA DE 3.ª CLASSE 

A décima terceira ocorrência a merecer a atribuição de uma condecoração a um elemento dos «Serviços de Saúde» do Exército, esta com medalha de «Cruz de Guerra» de 3.ª Classe - a sexta das distinções contabilizadas no decurso do ano de 1966 - teve origem no desempenho tido pelo militar em título ao longo da sua comissão. Merecem, todavia, destaques, os comportamentos tidos na «Operação Queima», em 08 de Novembro de 1966, 3.ª feira, na região de Gã João / Gansene, onde foi ferido pelo IN, e na «Operação Nora», realizada na península da Pobreza, região de Tombali, entre 05 e 11 de Março de 1967 (infografia abaixo).

► Histórico


◙ Fundamentos relevantes para a atribuição da Condecoração

▬ O.S. n.º 23, de 18 de Maio de 1967, do QG/CTIG:

“Manda o Governo da Republica Portuguesa, pelo Ministro do Exército, condecorar com a Cruz de Guerra de 3.ª Classe, ao abrigo dos artigos 9.º e 10.º do Regulamento da Medalha Militar, de 28 de Maio de 1946, por serviços prestados em acções de combate na Província da Guiné Portuguesa, o Furriel Miliciano, do Serviço de Saúde, João de Deus Silva, da Companhia de Caçadores 1549 [CCAÇ 1549] - Batalhão de Caçadores 1888, Regimento de Infantaria n.º 1.”

● Transcrição do louvor que originou a condecoração:

“Louvo o Furriel Miliciano do Serviço de Saúde (0145964), João de Jesus Silva, da CCAÇ


1549/BCAÇ 1888 – RI 1 e adida ao BART 1914, pela forma eficiente e dedicada como tem vindo a desempenhar as funções de enfermeiro. Tendo tomado parte em quase todas as operações realizadas pela Companhia, revelou ser dotado de grande coragem, sangue-frio, decisão e serena energia debaixo de fogo.

 Em 08 de Novembro de 1966, 3.ª feira, durante a realização da «Operação Queima», tendo sido ferido pelo IN, juntamente com outros camaradas, manteve-se serenamente no seu posto, só promovendo a sua evacuação depois de ter prestado os primeiros socorros aos restantes feridos e dos fazer evacuar. Quando da realização da «Operação Nora» [06Mar67 (2.ª feira)], mais uma vez o Furriel Silva deu mostras de elevado espírito de sacrifício e vontade de bem servir de que é dotado, acompanhando as NT nas duas fases da operação, quando é certo que entre as duas, e enquanto o pessoal descansava e recuperava do esforço despendido, passou uma noite inteira de pé, ajudando o clínico presente a examinar o pessoal das Companhias empenhadas na operação.

De grande correcção e aprumo, muito disciplinado e cumpridor escrupuloso dos seus deveres militares, são estas qualidades que tornam o Furriel Silva merecedor desta pública forma de apreço e de a todos ser apontado como exemplo.” (CECA; 5.º Vol.; Tomo IV, p 452).

CONTEXTUALIZAÇÃO DA OCORRÊNCIA

Para contextualização da última ocorrência, a «Operação Nora», socorremo-nos da narrativa do camarada Santos Oliveira (Cômo, Cufar e Tite; 1964/66), onde, no Blogue da Tabanca Grande, P2504 (04.02.2008), refere que (sic) “as acções do BCAÇ 1860 tiveram o seu clímax na «Operação Nora», realizada na Península de Pobreza, subsector de Empada, em que a par de importantíssima quantidade de material capturado - porventura a maior que se capturou [à data] na Província desde o início - se desarticulou completamente o dispositivo IN naquela área (infografia acima).

Por outro lado, e no que concerne à informação obtida na fonte Oficial (CECA), a explicação dada sobre a «Operação Nora» é muito reduzida, constando apenas que ela foi dividida por diferentes missões, nos dias 5, 6, 9 e 11Mar67, envolvendo forças da CCAÇ 1549, CCAÇ 1587, reforçada com 1 GC CªMIL 6, e CART 1614. No dia 06Mar67, 2.ª feira, foi efectuada uma batida à península de Pobreza, S1. Em Ingué, as NT capturaram diversos documentos e material, tendo o IN reagido pelo fogo. No decurso da acção este sofreu seis mortos, feridos em número não estimado e a captura de documentos e munições, além de volumoso material e do seguinte armamento: 1 canhão s/r 82 mm, 1 mort 82, 3 metr AA c/rodas, 4 mp 2 mi, 9 PM “PPSH”, 7 PM “Uzi”, 1 Lgfog “RPG-2”, 3 carabinas “Mosin-Nagant”, 2 esp “Mauser”, 1 pist “Walter” e 1 pist de sinais.

■ A CART 1614 registou uma baixa – o fur mil Francisco Filipe dos Santos Encarnação, natural de Salvador, Concelho de Beja (CECA; 8.º Vol.; p 247).

3.13.1 - SUBSÍDIO HISTÓRICO DA COMPANHIA DE CAÇADORES 1549

             = TITE - FULACUNDA - ENXUDÉ - QUINHAMEL - ILONDÉ - BISSAU

Mobilizada pelo Regimento de Infantaria 1 [RI 1], da Amadora, para cumprir a sua missão ultramarina no CTIG, a Companhia de Caçadores 1549 [CCAÇ 1549], a primeira Unidade de Quadrícula do Batalhão de Caçadores 1888 [BCAÇ 1888; do TCor Inf Adriano Carlos de Aguiar], embarcou no Cais da Rocha, em Lisboa, em 20 de Abril de 1966, 4.ª feira, a bordo do N/M «UÍGE», sob o comando do Cap Mil Inf José Luís Adrião de Castro Brito, tendo chegado a Bissau a 26 do mesmo mês.

3.13.2 - SÍNTESE DA ACTIVIDADE OPERACIONAL DA CCAÇ 1549

Após a sua chegada a Bissau, seguiu directamente para Tite, a fim de substituir a CCAV 677


[13Mai64-26Abr66; do Cap Cav António Luís Monteiro da Graça (1925-2014)], como subunidade de intervenção e reserva do sector, com um Gr Comb destacado em Fulacunda, até 28Jun66, e outro em Enxudé, a partir de 30Mai66, ficando integrada no dispositivo e manobra do BCAÇ 1860 [23Ago65-15Abr67; do TCor Inf Francisco Manuel da Costa Almeida] e depois do BART 1914 [13Abr67-03Mar69; do TCor Art Artur Relva de Lima], tendo actuado em diversas operações efectuadas nas regiões de Fulacunda, Iusse, Nova Sintra e Flaque Cibe, entre outras.

Em 04Ago67, foi rendida pela CART 1743 [30Jul67-07Jun69; do Cap Mil Inf José de Jesus Costa] e seguiu para o sector de Bissau, onde assumiu a responsabilidade do subsector de Quinhamel, com um Gr Comb destacado em Ilondé, onde substituiu a CART 1647 [18Jan67-31Out68; do Cap Art Fernando Manuel Jacob Galriça], tendo ficado integrada no dispositivo do BART 1904 [18Jan67-31Out68; do TCor Art Fernando da Silva Branco], com vista à segurança e protecção das instalações e das populações da área.

Em 02Nov67, foi rendida no subsector de Quinhamel pela CCAÇ 1585 [04Ago66-09Mai68; do Cap Inf José Jerónimo da Silva Cravidão (1942-1967) (1.º) e Cap Mil Inf Vítor Brandão Pereira da Gama (2.º)] e foi colocada em Bissau, em substituição da CCAÇ 1498 [26Jan66-04Nov67; do Ten Inf Manuel Joaquim Fernandes Vaz], mantendo a mesma missão anterior. Em 16Jan68, foi substituída pela CCAÇ 2313 [15Jan68-23Nov69; do Cap Inf Carlos Alberto Oliveira Penin], a fim de efectuar o embarque de regresso, que teve lugar no dia seguinte a bordo do N/M «UÍGE» (CECA; 7.º Vol.; p 86).

3.14 - DOMINGOS PEREIRA BARBOSA, 1.º CABO AUXILIAR DE ENFERMEIRO, DA CART 1525, CONDECORADO COM A CRUZ DE GUERRA DE 4.ª CLASSE 

A décima quarta ocorrência a merecer a atribuição de uma condecoração a um elemento dos «Serviços de Saúde» do Exército, esta com medalha de «Cruz de Guerra» de 4.ª Classe - a sétima das distinções contabilizadas no decurso do ano de 1966 - teve origem no desempenho tido pelo militar em título, ao socorrer os camaradas da sua unidade feridos durante o forte contacto havido com o IN, no decurso da «Operação Bissilão» realizada em 05 de Dezembro de 1966, 2.ª feira, na região de Biambe (infografia abaixo).

► Histórico 

◙ Fundamentos relevantes para a atribuição da Condecoração

▬ O.S. n.º 08, de 16 Fevereiro de 1967, do QG/CTIG:

“Agraciado com a Cruz de Guerra de 4.ª Classe, nos termos do artigo 12.º do Regulamento da Medalha Militar, promulgado pelo Decreto n.º 35667, de 28 de Maio de 1946, por despacho do Comandante-Chefe das Forças Armadas da Guiné, de 01 de Março de 1967: O 1.º Cabo n.º 5493065, Domingos Pereira Barbosa, da Companhia de Artilharia 1525 [CART 1525] – Batalhão de Cavalaria 790, Regimento de Artilharia da Costa.

● Transcrição do louvor que originou a condecoração:

“Louvado o 1.º Cabo auxiliar de enfermeiro, n.º 5493065, Domingos Pereira Barbosa, da CART 1525, por ter desenvolvido no exercício das suas funções, quer internamente, quer em operações, uma actividade notável, e na qual colocou sempre a sua melhor boa vontade, carinho e esforço pessoal, nunca olhando a sacrifícios e sempre pronto a cumprir da melhor forma a missão de que está incumbido.

No decorrer da «Operação Bissilão», na qual, em face do forte contacto havido com o IN, as


NT sofreram em pouco tempo várias baixas, o 1.º Cabo Barbosa, sendo o único elemento do Serviço de Saúde presente no local, quando o contacto inimigo se fazia sentir com violência, começou imediatamente a tratar dos seus camaradas feridos. Fazendo alarde de uma coragem e serenidade fora do vulgar, não o impressionou, nem o fogo IN, nem o grande número de feridos a tratar, e numa entrega total e admirável à sua tarefa, alheou-se do perigo que o cercava, e dando provas de uma abnegação, coragem, calma e desprezo pelo perigo invulgares, acorria para junto dos mais necessitados, não se importando com a sua segurança pessoal, ao deslocar-se debaixo de fogo In, a descoberto, e com o único intuito de chegar o mais breve possível junto dos camaradas que dele necessitavam.

Quer pelo seu procedimento anterior, com o qual granjeou as simpatias gerais, pelo modo correcto e sempre pronto como desempenhou as suas funções, quer agora, por esta sua acção de combate, na qual deu bastas provas de coragem, valentia e desprezo pelo perigo, merece o 1.º Cabo Barbosa, ser apontado a todos os seus camaradas como exemplo valoroso e dedicação ao serviço.” (CECA; 5.º Vol.; Tomo IV, pp 234-235).

CONTEXTUALIZAÇÃO DA OCORRÊNCIA

Para a elaboração deste ponto, procedemos à respectiva investigação utilizando, como


habitualmente, a fonte Oficial (CECA), mas desta vez sem sucesso. De facto, nada foi encontrado. Mas, na busca de outras fontes, tivemos a “sorte” de ter acesso ao livro da Unidade do agraciado – CART 1525 - “HISTORIAL” – da qual retirámos os factos relacionados com o desenrolar da «Operação Bissilão», realizada em 05 de Dezembro de 1966, 2.ª feira, na Região de Biambe.

O principal objectivo da «Operação Bissilão» era realizar um golpe de mão a uma tabanca (base) IN, situada na região de Chumbume, a norte de Biambe, onde existia um morteiro 82, uma arrecadação de material e respectiva farmácia.

Foram escaladas para esta missão as seguintes forças: CART 1525; Gr Comandos “Os Falcões”, 1 Pel Milícia 157 e 2 secções de Pol Adm., com apoio aéreo.

▬ DESENROLAR DA ACÇÃO:

● Eram 23h00 do dia 04Dez66 quando as NT saíram de Bissorã, tendo seguido pela estrada de Naga até à tabanca de Nhaé, onde deixaram a estrada e tomaram o caminho do mato. Depois de cambar a bolanha de Chumbume, cerca das 02h00 de 05Dez66, iniciou-se a aproximação do objectivo com o máximo cuidado.

Às 05h00 foi resolvido pôr em prática o plano: os elementos da polícia iriam flagelar a base com esp e granadas de mão, obrigando o IN a revelar-se da tabanca com o Mort 82. As outras forças cercariam a tabanca e, logo que o mesmo se revelasse, fariam o golpe-de-mão. Quando as forças assim divididas seguiam ao seu objectivo, próximo da referida tabanca a sentinela deu várias rajadas de PM e lançou uma granada de mão. Eram 05h30. Sendo então detectados, o êxito ficou comprometido. Mesmo assim, aguardou-se o ataque à base. Na tabanca o IN não se revelou. Nesta situação lançou-se o assalto à mesma, ao qual houve inicialmente fraca resistência acabando por cessar. Quando se atingiram as primeiras moranças, começou uma flagelação de Mort 82, proveniente de SE e regulada sobre a mesma tabanca. Destruída a mesma ainda sob a flagelação, as NT seguiram na direcção do Mort. Entretanto, de Sul começou outra flagelação de PM, a curta distância. Foi então que uma das granadas veio a cair no meio das NT, ocasionando inúmeros feridos e inutilizando o nosso apontador de LGFog e a sua arma. Imediatamente a seguir e quando o pessoal ainda se encontrava desorientado pelo rebentamento e consequências da mesma granada, foi disparado de W e a uma distância aproximada de 100 metros um rocket que causou imediatamente dois mortos e bastantes feridos, na maioria graves. A reacção não se fez esperar e, embora com o LGFog inutilizado, conseguiram as NT pôr o IN em debandada, criando condições de segurança no local onde se encontravam as nossas baixas. Uma rápida análise da situação constatou-se a morte de dois elementos, ferimentos graves num comandante de secção, que veio a falecer, e no comandante da milícia, além de outro pessoal gravemente ferido e outros de menor gravidade, entre os quais o comandante da Companhia (Cap Art Jorge Manuel Piçarra Mourão).

Feito um esforço tendente a melhorar a situação e a moralizar os mais abatidos, montou-se uma segurança ao local e aguardou-se a chegada do PCV, ao qual foi imediatamente pedido evacuações, remuniciamento e apoio dos bombardeiros. Os helicópteros fizeram cinco viagens e, embora o IN tivesse o seu Mort 82 regulado para a zona, não se manifestou. Presume-se que os mesmos estivessem instalados em Bula 8 H5/92 O movimento de regresso, com o apoio dos bombardeiros, processou-se para E, atingindo a estrada de Biambe sem mais incidentes, Recolhidas em viaturas, as NT chegaram ao aquartelamento cerca das 10h30 (Op cit.; pp 52-53).

A CART 1525 registou as seguintes três baixas: (CECA; 8.º Vol.; p 220)

■ Furriel Mil Alim Armindo Vieira Veloso, natural de Requião (Vila Nova de Famalicão)

■ 1.º Cabo Acácio Pestana Rafael, natural de Aljustrel (Aljustrel)

■ 1.º Cabo José António Silva Craveiro, natural de Freiria dos Chapéus (Torres Vedras)

3.14.1 - SUBSÍDIO HISTÓRICO DA COMPANHIA DE ARTILHARIA 1525

             = MANSOA - BISSORÃ - PONTE MAQUÉ

Mobilizada pelo Regimento de Artilharia de Costa [RAC], de Oeiras, para cumprir a sua missão ultramarina no CTIG, a Companhia de Artilharia 1525 [CART 1525], embarcou no Cais da Rocha do Conde de Óbidos, em Lisboa, em 20 de Janeiro de 1966, 5.ª feira, a bordo do N/M «UÍGE», sob o comando do Cap Art Jorge Manuel Piçarra Mourão (1942-2004), tendo chegado a Bissau a 26 do mesmo mês.

3.14.2 - SÍNTESE DA ACTIVIDADE OPERACIONAL DA CART 1525

Dez dias após a sua chegada a Bissau, a CART 1525 seguiu para Mansoa, a fim de efectuar


um curto período de adaptação operacional e substituir a CART 644 [10Mar64-09Fev66; do Cap Art Vítor Manuel da Ponte da Silva Marques (-2004) (1.º), Cap Art Nuno José Varela Rubim (2.º), na função de reserva e intervenção do sector do BCAÇ 1857 [06Ago65-03Mai67; do TCor Inf José Manuel Ferreira de Lemos]. Em 21Fev66, por rotação com a CCAÇ 1420 [06Ago65-03Mai67; do Cap Inf Manuel dos Santos Caria], foi transferida para o subsector de Bissorã, em reforço da guarnição local até 31Out66, tendo ainda actuado em diversas operações realizadas nas regiões do Tiligi, Biambe, Morés e Queré e sendo também deslocada para operações na região de Jugudul, de 23Jul66 a 17Ago66; de 18Jun66 a 06Jul66, destacou, ainda, um pelotão para Ponte Maqué. Em 31Out66, assumiu a responsabilidade do subsector de Bissorã, após saída da CCAÇ 1419 [06Ago65-03Mai67; do Cap Mil Inf António dos Santos Alexandre], tendo passado a integrar o dispositivo e manobra do BCAV 790 [28Abr65-08Fev67; do TCor Cav Henrique Alves Calado (1920-2001)], após reformulação dos limites da zona de acção dos sectores daquela área em 01Nov66, e depois do BCAÇ 1876 [26Jan66-04Nov67; do TCor Inf Jacinto António Frade Júnior]. Pelos vultuosos resultados obtidos em baixas causadas ao inimigo e armamento apreendido, destacam-se as operações: «Embuste» [01Out66] e «Bambúrrio» [03Abr67], nas regiões de Iarom e Faja. Em 10Out67, foi rendida no subsector de Bissorã pela CCAV 1650 [06Fev67-19Nov68; do Cap Cav José Cândido de Bonnefon de Paula Santos], recolhendo seguidamente a Bissau, a fim de aguardar o embarque de regresso, o qual ocorreu em 04 de Novembro de 1967, sábado, a bordo do N/M «UÍGE». (CECA; 7.º Vol.; p 446).

Continua…

► Fontes consultadas:

Ø Estado-Maior do Exército; Comissão para o Estudo das Campanhas de África (1961-1974). Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África; 5.º Volume; Condecorações Militares Atribuídas; Tomo II; Cruz de Guerra, 1962-1965; Lisboa (1991).

Ø Estado-Maior do Exército; Comissão para o Estudo das Campanhas de África (1961-1974). Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África; 6.º Volume; Aspectos da Actividade Operacional; Tomo II; Guiné; Livro I; 1.ª Edição; Lisboa (2014)

Ø Estado-Maior do Exército; Comissão para o Estudo das Campanhas de África (1961-1974). Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África; 7.º Volume; Fichas das Unidades; Tomo II; Guiné; 1.ª edição; Lisboa (2002).

Ø Estado-Maior do Exército; Comissão para o Estudo das Campanhas de África (1961-1974). Resenha Histórico-Militar das Campanhas de África; 8.º Volume; Mortos em Campanha; Tomo II; Guiné; Livro 1; 1.ª edição, Lisboa (2001).

Ø Outras: as referidas em cada caso.

Termino, agradecendo a atenção dispensada.

Com um forte abraço de amizade e votos de muita saúde.

Jorge Araújo.

22SET2022