Quadro
1 – Da análise ao quadro supra, verifica-se que o número total de indivíduos do
Exército, com formação específica na área dos «Serviços de Saúde Militar», condecorados
com medalha de «Cruz de Guerra» por “actos” em combate, e considerados como
fazendo parte da população (universo) deste estudo, é de 24 (vinte e quatro),
todos eles pertencentes a diferentes Unidades de Quadrícula em missão no TO.
Verifica-se,
também, que desse universo, 1 era Alferes médico (4.2%), 4 eram Furriéis enfermeiros
(16.6%), 15 eram 1.ºs Cabos Enfermeiros (62.5%), 1 era 1.º Cabo maqueiro, 1 era
Soldado auxiliar de enfermagem (4.2%) e 2 eram Soldados maqueiros (8.3%).
É
relevante o facto de entre os anos de 1968 e 1971 não ter havido “condecorações”
na mesma especialidade do grupo do estudo, assim como no último ano do conflito
(1974), uma vez que no 1.º triénio (1963-1965) foram registados 7 casos (29.2%)
e no 2.º triénio (1966-1968) os distinguidos foram 15 (62.5%).
É
de relevar, ainda, que durante o 1.º sexénio (1963-1968), foram contabilizadas
22 condecorações (92% dos casos), equivalente à soma dos dois primeiros triénios,
enquanto no 2.º sexénio (1969-1974) só se verificaram, apenas, duas (8%).
●
O que se terá passado nos anos de 1968 a 1971, em relação a condecorações?

3.
- OS CONTEXTOS DOS “FEITOS” EM CAMPANHA DOS MILITARES DO
EXÉRCITO CONDECORADOS COM “CRUZ DE GUERRA”, NO CTIG (1963-1974), DA ESPECIALIDADE
DE “ENFERMAGEM” - (n=24)
3.3
- MANUEL PIRES MONTEIRO, 1.º CABO AUXILIAR DE ENFERMEIRO DA
CART 565, CONDECORADO COM A CRUZ DE GUERRA DE 4.ª CLASSE
A terceira ocorrência a
merecer a atribuição de uma condecoração a um elemento dos «Serviços de Saúde»
do Exército, esta com medalha de «Cruz de Guerra» de 4.ª Classe, por sinal a
primeira e única registada no ano de 1964, foi atribuída pela qualidade do
desempenho com que executou as funções de enfermagem até ao momento em que o
militar em título sofreu ferimentos graves provocados pelo rebentamento de uma
mina anticarro sob a viatura que o transportava, no decurso de uma coluna em
Fulacunda, em Agosto de 1964, que determinaram a sua evacuação para a
Metrópole.
► Histórico
◙ Fundamentos relevantes
para a atribuição da Condecoração
▬ Portaria de 24 de
Maio de 1965:
“Manda
o Governo da República Portuguesa, pelo Ministro do Exército, condecorar com a
Cruz de Guerra de 4.ª Classe, ao abrigo dos artigos 9.º e 10.º do Regulamento
da Medalha Militar, de 28 de Maio de 1946, por serviços prestados em acções de
combate na Província da Guiné Portuguesa: O Primeiro-Cabo, auxiliar de
enfermeiro, n.º 658/59, Manuel Pires Monteiro, da Companhia de Artilharia 565
[CART 565] – Batalhão de Caçadores 599, Regimento de Infantaria n.º 15.”
●
Transcrição do louvor que originou a condecoração:
“Louvo
o 1.º Cabo auxiliar de enfermeiro, n.º 658/59, Manuel Pires Monteiro, da CART
565/BCAÇ 599, por se ter revelado, em quaisquer situações, muito cumpridor, desembaraçado,
disciplinado, dedicado e competente, encarando com grande entusiasmo as suas
funções, salientando-se no entanto a sua actividade no âmbito da acção
psicossocial.
Tomando
parte em inúmeras acções de combate, em que manteve inalteráveis estas suas
qualidades, revelou ainda ser corajoso, indiferente ao perigo, socorrendo todos
os seus camaradas em quaisquer circunstâncias e mesmo debaixo de fogo.
Posteriormente,
em 27 de Agosto de 1964 [no decurso de uma coluna em Fulacunda], veio a sofrer
ferimentos graves em virtude do rebentamento de um fornilho sob a viatura em
que o transportava, determinando a sua evacuação para a Metrópole.
Esta
praça, pelos serviços prestados e pelas suas qualidades militares, é digna de
estima e consideração dos seus camaradas e superiores.” (CECA; 5.º Vol; Tomo II,
p 434).
◙►
CONTEXTUALIZAÇÃO DA OCORRÊNCIA
Para
melhor contextualização da ocorrência que originou e fundamentou a atribuição
da condecoração ao 1.º Cabo auxiliar de enfermeiro, Manuel Pires Monteiro, socorremo-nos
da entrevista dada ao «cmjornal» pelo camarada da mesma Unidade – CART 565 –
José Carlos Marques, condutor auto rodas, publicada na edição de 26 de Abril de
2015, com o título: “Mina matou seis dos
nossos” – “Fiquei gravemente ferido
na explosão de uma mina”.
Como
testemunha desta ocorrência, por nela ter estado envolvido, José Carlos Marques
conta que em Julho de 1964, foi necessário organizar uma coluna auto, a fim de
transportar uma força militar [n/n] para uma unidade aquartelada a cerca de
trinta km de Fulacunda.
Refere
que, “dessa vez não houve problema, mas o
pior aconteceu quando fomos buscar os militares, um mês depois. Eu conduzia o
Unimog que fechava a coluna de sete viaturas. Eram 16h00 do dia 27 de Agosto de
1964 (5.ª feira). Chovia torrencialmente quando a viatura que eu conduzia pisou
uma mina anticarro. Foi um estrondo enorme, a viatura voou e eu fui projectado
a mais de 30 metros. Fiquei ferido com gravidade, mas havia colegas em pior
estado. Seis dos nossos homens morreram ali, no terreno [foram cinco, como se
demonstra no quadro abaixo].
Instintivamente, disparei a G3
para o capim, procurando evitar que o inimigo nos atacasse, o que conseguimos.
Naquelas condições meteorológicas, era impossível o helicóptero vir buscar os
feridos, pelo que tiveram de ser transportados a pé e depois nas viaturas do
resto da coluna. Passei quatro meses a recuperar no Hospital de Bissau (HM
241). Quando tive alta, segui outra vez para Fulacunda, para cumprir mais seis
meses de comissão. (…)”.
(Fonte: http://www.cmjornal.pt/mais-cm/domingo/detalhe/mina_matou_seis_dos_nossos), com a devida vénia.
(Fonte: CECA; 8.º Vol., Tomo II, pp 71/73)
Foto 4 – Região
de Quinara > Fulacunda (1964): Elementos do 4.º GrComb da CART 565; (foto do
álbum de José Carlos Marques. (fonte: http://www.cmjornal.pt/mais-cm/domingo/detalhe/mina_matou_seis_dos
_nossos), com a devida vénia.
3.3.1
- SUBSÍDIO HISTÓRICO DA COMPANHIA DE ARTILHARIA 565
= BISSAU - FULACUNDA - NHACRA - SAFIM (1963-1965)
Mobilizada
pelo Regimento de Artilharia Pesada 2 [RAP2], de Vila Nova de Gaia, a Companhia
de Artilharia 565 [CART 565], embarcou em Lisboa, em 12 de Outubro de 1963,
sábado, a bordo do N/M «Índia», sob o comando do Capitão de Artilharia Luís
Manuel Soares dos Reis Gonçalves, tendo chegado a Bissau seis dias depois.
3.3.2
- SÍNTESES DA ACTIVIDADE OPERACIONAL DA CART 565
Após
a sua chegada a Bissau, a Companhia Independente «CART 565» foi atribuída ao
BCAÇ 600 [18Out63-20Ago65; do TCor Inf Manuel Maria Castel Branco Vieira], a
fim de substituir a CCAÇ 152 [28Jun61-18Out63; do Cap Inf Carlos Alberto Blasco
Gonçalves] no dispositivo e manobra de segurança e protecção das instalações e
das populações da sua área, estabelecendo a sua sede na Capital.
Em
18Dez63, foi transferida para Fulacunda, rendendo por troca a CCAÇ 274
[28Jan62-17Jan64; do Cap Inf Adérito Augusto Figueira], ficando integrada no
dispositivo e manobra do BCAÇ 599 [18Out63-28Ago65; do TCor Inf Carlos Barroso
Hipólito], com vista à actuação em patrulhamentos, batidas, emboscadas e
segurança das populações naquela zona de acção.
Em
10Ago65, foi substituída no sector de Fulacunda pela CCAÇ 1420
[06Ago65-03Mai67; do Cap Inf Manuel dos Santos Caria (1.º); Cap Inf Herberto
Amaro Vieira Nascimento (2.º) e Cap Mil Inf Adolfo Melo Coelho de Moura (3.º)],
seguindo para o subsector de Nhacra, com um Gr Comb em Safim, onde rendeu a
CART 495 [22Jul63-24Ago65; do Cap Art Ângelo Rafael Leiria Pires, em 12Ago65,
ficando então integrada no BCAÇ 1857 [06Ago65-03Mai67; do TCor Inf José Manuel
Ferreira de Lemos]. Em 26Out65, foi substituída no subsector de Nhacra pela
CCAV 1484 [26Out65-27Jul67; do Cap Cav Rui Manuel Soares Pessoa de Amorim] e
seguiu para Bissau, a fim de efectuar o embarque de regresso, ocorrido em 28 de
Outubro de 1965, a bordo do N/M «Niassa». (CECA; 7.º Vol; p. 44).
3.4
- JOSÉ SOARES BISCAIA, 1.º CABO AUXILIAR DE ENFERMEIRO DA
CCAV 703, CONDECORADO COM A CRUZ DE GUERRA DE 4.ª CLASSE
A quarta ocorrência a
merecer a atribuição de uma condecoração a um elemento dos «Serviços de Saúde»
do Exército, esta com medalha de «Cruz de Guerra» de 4.ª Classe, que seria a
primeira de quatro distinções contabilizadas durante o ano de 1965, teve origem
no desempenho tido pelo militar em título durante os ataques de que a sua
Unidade [CCAV 703] foi alvo em Cufar, nos dias 23 e 25 de Janeiro desse ano.
► Histórico
◙ Fundamentos relevantes
para a atribuição da Condecoração
▬ O.S. n.º 31, de 16 de
Abril de 1965, do QG/CTIG:
“Agraciado
com a Cruz de Guerra de 4.ª Classe, nos termos do artigo 12.º do Regulamento
da
Medalha Militar, aprovado pelo Decreto n.º 35667, de 28 de Maio de 1946, por despacho
do Comandante-Chefe das Forças Armadas da Guiné, de 19 de Março de 1966: O 1.º Cabo,
auxiliar de enfermeiro, n.º 2555/63, José Soares Biscaia, da Companhia de Cavalaria
703 [CCAV 703] – Batalhão de Cavalaria 705, Regimento de Infantaria n.º 7.”
●
Transcrição do louvor que originou a condecoração:
“Louvo
o 1.º Cabo auxiliar de enfermeiro, n.º 2555/63, José Soares Biscaia, da CCav
703, porque sempre mostrou espírito de abnegação no desempenho da sua missão.
Em
todas as operações em que tomou parte e principalmente durante os ataques de
que a Companhia foi alvo no estacionamento de Cufar, nos dias 23 e 25 de
Janeiro [1965], não se poupou a esforços no sentido de estar sempre presente
onde eram necessários os seus serviços como enfermeiro.
Sob
o fogo Inimigo, transportou feridos de uma zona desabrigada e intensamente
batida pelo fogo IN, para o posto de socorros, indiferente a qualquer perigo,
regressando imediatamente para junto do seu Pelotão.
Pela
ajuda grande e generosa que sempre assegurou a todos que do serviço da sua
especialidade necessitaram, tornou-se não só credor da amizade e simpatia de
todos os camaradas como, ainda, merecedor de toda a estima a admiração da parte
dos seus superiores.” (CECA; 5.º Vol; Tomo III, p. 187).
◙►
CONTEXTUALIZAÇÃO DAS
OCORRÊNCIAS
De
acordo com os fundamentos que estão na origem da condecoração supra, foram
vários os
contextos onde o 1.º Cabo enfermeiro, José Soares Biscaia, deu provas
da sua indiferença pelo perigo, mostrando sempre uma total disponibilidade e
entrega à missão que dele era esperada, em particular daqueles que, por efeito
da “metralha”, necessitaram dos seus serviços de enfermagem.
No
quadro das diferentes missões em que esteve envolvido, que validaram o
merecimento da distinção, são relevantes os seus desempenhos na «Operação
Tomado”, realizada na região do Cantanhez, de 19 a 21Set64; na «Operação Base”,
efectuada na região do Óio, de 04 a 07Out64, e nas «Operação Rescaldo”,
«Operação Flores» e «Operação Notável», realizadas na região do Morés-Óio, de
04 a 23Nov64, sob o comando directo do BCAV 705. Para concluir a lista de
ocorrências, merece destaque a actividade desenvolvida na “mata de Cufar Nalu”,
na região de Catió, entre 19 e 22Dez64, seguida da «Operação Campo», com o
objectivo da ocupação e instalação em Cufar da CCAV 703, onde se manteve de
17Jan65 a 18Mar65.
Depois
de instalada em Cufar, a Companhia viria a sofrer dois ataques: o primeiro em
23Jan65, sábado, e dois dias após, o segundo, em 25Jan65, 2.ª feira.
Relativamente
à última missão do ano de 1964, recupera-se o depoimento do camarada Manuel
Luís Lomba, sobre a “batalha” pela ocupação da mata de Cufar Nalu – P10508.
“A primeira surtida da CCav 703 à mata de
Cufar Nalu ocorreu em 19 e 20 de Dezembro de 1964, em interacção com aquela
unidade e subunidade de quadrícula e fomos três vezes repelidos, não obstante a
simultaneidade da acção dos Paraquedistas e os bombardeamentos da aviação mais
a Sul, na área de Cafine, a condicionar Nino Vieira ao envio de reforços,
acoitados em Quitafine. O capitão Fernando Lacerda estava de licença e não
comandou essa operação. Será o comandante da ocupação das ruínas da fábrica de
descasque de arroz, a quinta de Cufar e a nomadização da CCAV 703, entre
Janeiro e Marco de 1965 – Operação Campo.” (Manuel Lomba).
3.3.1
- SUBSÍDIO HISTÓRICO DA COMPANHIA DE CAVALARIA 703
= BULA - CUFAR - FULACUNDA - NOVA LAMEGO
- BURUNTUMA (1964-1966)
Mobilizada
pelo Regimento de Cavalaria 7 [RC7], de Lisboa, a Companhia de Cavalaria 703
[CCAV 703], a segunda unidade de quadrícula do BCAV 705, do Cmdt TCor Cav
Manuel Maria Pereira Coutinho Correia de Freitas [1919-2003], embarcou em
Lisboa, em 18 de Julho de 1964, sábado, a bordo do N/M «ÍNDIA», sob o comando
do Capitão de Cavalaria Fernando Manuel dos Santos Barrigas Lacerda, tendo
desembarcado em Bissau em 24 do mesmo mês.
3.3.2
- SÍNTESES DA ACTIVIDADE OPERACIONAL DA CCAV 703
Após
a sua chegada a Bissau, a Companhia de Cavalaria 703 [CCAV 703], bem como as
suas “irmãs” CCAV 702 e CCAV 704, cumpriram um curto período de treino
operacional no sector de Bula, sob orientação do BCAÇ 507, regressaram a
Bissau, onde ficaram instaladas com a função de intervenção como reserva do
Comando-Chefe.
Nessa condição, foram utilizadas em
diversas operações de maior vulto, nomeadamente na «Operação Tomado», realizada
na região do Cantanhez, na dependência do «CDMG» [Comando de Defesa Marítima da
Guiné], de 19 a 21Set64, na «Operação Base», realizada na região do Óio, na
dependência do BART 645, de 04 a 07Out64 e nas Operações «Rescaldo», «Flores» e
«Notável», realizadas na região do Morés-Óio sob o comando directo do seu
Batalhão, de 04 a 23Nov64.
Depois, como reforço do BCAÇ 507, para
intervenção na região de Bula, participou na «Operação Fisga», de 03 a 07Dez64.
Seguidamente em reforço do BCAÇ 619, na região de Catió, de 19 a 22Dez64,
continuada com a «Operação Campo», com consequente ocupação e instalação em
Cufar, onde se manteve de 17Jan65 a 18Mar65, sendo substituída pela CCAÇ 763.
Nesta última data, recolheu a Bissau,
dondo seguiram, em 01Abr65 para Bolama, tendo cedido dois Grs Comb ao BCAÇ 513
para operações em Fulacunda. Tomou, ainda, parte na «Operação Razia», na região
de Cufar, de 09 a 23Abr65, em reforço do BCAÇ 619, após o que recolheu a
Bissau.
Em 28Mai65, foi colocada em Nova Lamego,
para intervenção em reforço do BCAÇ 512 e depois do seu Batalhão. Em 24Jun65,
rendendo a CART 731, assumiu a responsabilidade do subsector de Buruntuma,
igualmente integrada no dispositivo e manobra do seu Batalhão. Em 08Mai66, foi
rendida pela CCAÇ 1418, recolhendo a Bissau para embarque de regresso, que
ocorreu em 14 de Maio de 1966 a bordo do N/M «UIGE», (CECA; 7.º Vol; pp 256-258).
Foto 5 - Região de Tombali > Cufar > Gr Comb da
CCAV 703 (1964-1966), durante um patrulhamento encabeçado pelo fur mil Simas. [foto
do álbum de Manuel Luís Lomba – P16580-LG], com a devida vénia.
Continua…
►
Fontes consultadas:
Ø Estado-Maior do Exército; Comissão para o
Estudo das Campanhas de África (1961-1974). Resenha Histórico-Militar das
Campanhas de África; 5.º Volume; Condecorações Militares Atribuídas; Tomo II;
Cruz de Guerra, 1962-1965; Lisboa (1991).
Ø Estado-Maior do Exército; Comissão para o
Estudo das Campanhas de África (1961-1974). Resenha Histórico-Militar das
Campanhas de África; 7.º Volume; Fichas das Unidades; Tomo II; Guiné; 1.ª
edição, Lisboa (2002).
Ø Estado-Maior do Exército; Comissão para o
Estudo das Campanhas de África (1961-1974). Resenha Histórico-Militar das
Campanhas de África; 8.º Volume; Mortos em Campanha; Tomo II; Guiné; Livro 1;
1.ª edição, Lisboa (2001).
Ø Outras: as referidas em cada caso.
Termino, agradecendo a atenção
dispensada.
Com um forte abraço de amizade e votos de
muita saúde.
Jorge Araújo.
07JUN2021