1. Mensagem repassada pelo nosso camarada Joaquim Fernando dos Santos Oliveira, ex. Fur. Milº armas pesadas/ranger do Pel. Mort. 912, Guiné - Como, Cufar e Tite, OUT 1963/OUT 1965
2. Mensagem cujo autor do 1º texto desconheço, mas pelo seu grau de interesse para a família de ex. combatentes em África em especial na Guiné, por razões óbvias, achei por bem de a dar a conhecer publicando neste espaço. Assim sendo peço desde já ao autor, que aceite as minhas desculpas. Sousa de Castro
Capitão Mar e Guerra, Guilherme Almor de Alpoim Calvão. |
SO
1937-2014
|
O Comandante Guilherme Alpoim Calvão morreu esta
terça-feira aos
|
77 anos, noticiou a SIC Notícias. Estava internado no
Hospital de
|
Cascais.
|
Alpoim Calvão foi o comandante da “Operação Mar Verde”
na Guiné ,
|
em 1970, durante a Guerra do Ultramar, é um dos
militares com
|
mais condecorações das Forças Armadas, incluindo a
Ordem Militar
|
da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito, duas
Cruzes de
|
Guerra e a do Comportamento Exemplar, entre outras.
|
A “Operação Mar Verde” foi uma polémica operação na
Guiné-
|
Conacri. Teve lugar em Novembro de 1970 e destinava-se
|
a resgatar prisioneiros de guerra portugueses,
destruir armamento do
|
PAIGC e eliminar o Presidente Sékou Touré. Foram
salvos 26
|
prisioneiros, libertados presos políticos do regime,
mas provocou 400
|
baixas do lado da Guiné. Os militares portugueses não
conseguiram
|
destruir todo o armamento, como os aviões MIG, nem
encontrar
|
Touré.
|
Em entrevista ao semanário Sol, em 2012, Calvão conta
que tinha
|
uma carta de Spínola e autorização de Marcello Caetano
para
|
conduzir aquela operação, mas, que depois do “clamor”
que provocou
|
nas Nações Unidas, o Presidente do Conselho “não foi
capaz de
|
assumir as responsabilidades e reconhecer a operação”.
|
No dia 24 de Abril de 1974, era comandante da Polícia
Marítima. Fora
|
avisado seis a sete semanas antes para participar na
revolução,
|
segundo relato do próprio, mas não o fez por causa do
Ultramar.
|
Depois da revolução, pediu licença ilimitada nas
Forças Armadas.
|
Participou nos preparativos da Maioria Silenciosa (28
de Setembro de
|
1974), no 11 de Março de 1975, foi expulso das Forças
Armadas,
|
fugiu a pé para Espanha e fundou o Movimento
Democrático de
|
Libertação de Portugal, com o então General António de
Spínola.
|
(MDLP). Posteriormente foi reintegrado e promovido a
Capitão de Mar
|
e Guerra.
|
Do outro lado da barricada, o ex-secretário-geral do
PCP, Álvaro
|
Cunhal, referia-se a Alpoim Calvão como “o operacional
n.º 1 da rede
|
bombista” da contra-revolução.
|
Natural de Chaves, viveu em Moçambique até aos 16
anos, estudou
|
na Escola Naval e combateu na guerra africana. Em
1963, foi
|
nomeado comandante do 8.º destacamento de fuzileiros
especiais na
|
Guiné.
|
Depois do 25 de Abril, colaborou na luta pela
liberdade em Portugal,
|
restaurada no 25 de Novembro de 1975. Após regressar a
Portugal,
|
em 1978, foi administrador da Fábrica de Explosivos da
Trafaria. Vivia
|
atualmente entre Cascais e a Guiné, onde tinha uma
fábrica de
|
transformação de caju. Fundou na Guiné a Liga de
Combatentes das
|
Forças Armadas Especiais Portuguesas, na Guiné-Bissau.
|
“Eles não têm consideração pelos revolucionários que
outorgaram a
|
independência e nunca mais lá puseram os pés. (…)
Gostam de
|
conhecer o comandante que invadiu a Guiné-Conacri”,
contou ao Sol,
|
sobre o seu relacionamento com a classe política
dirigente na Guiné.
|
Em 2010, o comandante do Corpo de Fuzileiros afirmava:
“Acertámos
|
contas com a justiça”, cuja celeridade “levou 41 anos”
a ser feita com
|
a imposição da Medalha de Comportamento Exemplar”,
declarou na
|
altura o contra-almirante Luís Picciochi, na cerimónia
de atribuição da
|
condecoração.
|
A Marinha emitiu um comunicado, com o título
“comandante Alpoim
|
Calvão, fuzileiro sempre”, recordando que foi “o
oficial mais
|
condecorado da Marinha, foi dos poucos militares
agraciados com a
|
medalha da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor,
Lealdade e
|
Mérito, com Palma, que atribuída por feitos em combate”.
|
“O Comandante Alpoim Calvão distinguiu-se na Guerra do
Ultramar,
|
participando em diversas missões operacionais, tais
como as
|
Operações Trovão e Tridente, como Comandante do
Destacamento de
|
Fuzileiros Especiais n.º 8. Planeou e comandou a
Operação Mar Verde
|
que permitiu a libertação de 26 prisioneiros
portugueses. Ficou desde
|
sempre ligado à Guiné-Bissau”, lê-se na nota, que
acrescenta que o
|
Capitão de Mar e Guerra foi “um brilhante estratega e
com elevadas
|
qualidades militares provadas em campanha” e “uma referência
|
para os fuzileiros, honrando a Marinha e as Forças
Armadas
|
Portuguesas”.
|
O comunicado termina com palavras do escritor Miguel
Torga:
|
“Quando chegar a hora decisiva/Procurem-me nas dunas,
|
dividido/Entre o mar e a terra”.
|
O funeral realiza-se quinta-feira, dia 2 de Outubro,
para o cemitério
|
dos Olivais, após a missa de corpo presente no
Mosteiro dos
|
Jerónimos. O velório terá início quarta-feira, a
partir das 17h. A missa
|
está prevista para as 11h de quinta-feira, e o funeral
sairá às 11h45
|
para o cemitério dos Olivais.
|
Comandante Alpoim Calvão - Fuzileiro sempre - Marinha - faleceu a 30SET2014 |
Alpoim Calvão:
Homem de
guerra e português do Império
Jaime Nogueira Pinto
É difícil para os
que
vieram após a
Guerra e o Império compreender o ethos,
a vida e o sentido da
vida de homens
como Alpoim Calvão.
São, somos, de “outro país”, o que não significa não gostar deste.
Conheci Guilherme Alpoim Calvão no início dos anos 70,
quando ele,
no rescaldo do raid sobre Conacri,
a chamada operação Mar Verde, estava numa
semiclandestinidade burocrática
no Porto de Lisboa,
na Polícia Marítima, ou
coisa que o valha.
Quem mo apresentou foi o meu sogro,
Luís d’Avillez. Almoçámos numa
tasquinha do Parque Mayer, e Calvão desfiou-me a
história da
expedição a
Conacri, da preparação, das confusões, traições
e imprevistos dessa
madrugada de Novembro de 1970; mas também
do
sucesso – dos militares portugueses ali presos, que conseguira
libertar.
Era uma história em que viviam a imaginação e o atrevimento
operacionais e outras coisas
importantes e apaixonantes
para
um miúdo como eu, aficionado de romantismos imperiais
e de aventuras
de
“cães de guerra” que aqui se combinavam com the fog of
the
war e as
suas voltas e
azares.
Nascido em Chaves em Janeiro de 1937 e logo a seguir levado para
Moçambique, Calvão fizera
o Curso da
Escola
Naval
e frequentara
especialidades de Mergulho e
Combate na
Grã-Bretanha. Oficial
Fuzileiro, fizera várias comissões de serviço na Guiné,
nas quais se distinguira como combatente e
comandante e
que
lhe valeriam as mais altas condecorações nacionais, entre elas a
Torre e Espada.
Alpoim Calvão era, como Jaime Neves
e Heitor Almendra,
um militar
– homem de guerra,
com uma mistura
rara
de
inteligência
operacional, coragem física, iniciativa
e sobretudo um carisma
único
de
levar os
homens – os seus
homens,
o seu
pessoal –
para
onde quisesse, até às
portas e
labirintos do Inferno,
se
preciso fosse.
Depois da
revolução do 25 de Abril tentou, na medida
do
possível – medida que hoje sabemos que era
curta – salvar o que podia ser salvo do Império e
do
país. Calvão conhecia a maioria dos revolucionários do MFA, as
suas folhas de serviços
e capacidades
e por isso tinha-os
na devida
(não muito elevada) consideração.
Mas
não desistiu.
Foi por isso que conspirou e participou no 11 de Março, afinal uma maquinação e
provocação esquerdista,
para
antecipar e sabotar a reacção conservadora nas Forças Armadas. Depois do fracasso anunciado, escapou para Espanha.
Voltei a
encontrá-lo aí,
ele no MDLP, eu
mais ligado a
outro dos movimentos clandestinos
anticomunistas que então se organizavam.
Esses movimentos tiveram um papel importante na articulação da
resistência popular que,
respondendo à
violência com a violência,
equilibrou o balanço de forças em Portugal e
permitiu o 25 de
Novembro e
o Thermidor que se lhe seguiu.
Alpoim Calvão serviu-me de inspiração para uma
das
personagens de “Novembro”, em que, ficcionando e
imaginando, procurei contar uma
parte e uma
percepção –
a do outro lado, do “nosso” – desse tempo de exílios, lutas e
melancólicos
balanços da
História.
Regressado a
Portugal, Calvão reintegrou-se na
vida civil e normal do país pós-imperial.
Como era
um homem de acção e
com grande força de viver,
não se remeteu, como muitos outros,
a uma nostálgica e
passiva
contemplação mórbida
de passados
gloriosos,
amaldiçoando
sistematicamente o presente.
É difícil para as gerações que vieram depois da Guerra e do Império
compreender o ethos,
a vida e o sentido da
vida
de
homens como
Alpoim Calvão. São,
somos, de “outro país”,
o que não quer dizer que
não entendamos e que até possamos gostar deste.
Calvão não era
um “prisioneiro do passado”.
Aí há 10 anos,
em 2004, decidiu arrancar para
a Guiné-Bissau com uma empresa destinada a empregar os seus antigos
fuzileiros ou os
seus descendentes. Fê-lo com outro combatente de África, o Francisco Van Uden,
naquele espírito – também ás
vezes incompreensível para estranhos – de
que os
que
gostávamos de África,
não éramos necessariamente
colonialistas opressores: gostávamos daquelas pessoas e
daquelas terras. E continuámos
ou voltámos a gostar quando de “nossas”
passaram a
ser “deles”.
Voltando a esta história.
Quando soube dessa
decisão,
telefonei-lhe e
convidei-o para almoçar no Alecrim às
Flores. E não resisti a dizer-lhe:
“Comandante, eu
tenho muito respeito e admiração por si; mas
mesmo assim,
conhecendo-o há muitos anos, sabendo quem o
Senhor é
e o
que vale, acho extraordinário que na
sua
idade e com os seus problemas de saúde (ele tinha
uma insuficiência
renal), volte
agora para a Guiné,
para
Bolama!”.
A resposta
veio pronta:
“Sabe,
Jaime,
quando ando por aí e
vejo alguns dos meus amigos e
camaradas Almirantes
na reforma e lhes
pergunto o que estão a
fazer,
eles respondem-me:
“Olha,
estou
a fazer horas para
ir
buscar a minha
mulher ao Cabeleireiro”, ou
“para trazer os
netos
da Ginástica”…
E eu digo cá para mim:
ninguém me apanha nessa!”.
Não
apanharam.
Por Helena Matos
|
Na morte de Alpoim Calvão: Como é que
|
os portugueses (não) souberam da Mar
|
Verde?
|
Uma operação que dava um filme. Uma incursão que
acabou a ser discutida nas Nações
|
Unidas. Um resgate de prisioneiros realizado com
êxito. A história da Mar Verde
|
confunde-se com a de Alpoim Calvão.
|
Novembro de 1970.
|
Sá Carneiro começa a publicar no “Diário Popular” uma
coluna
|
designada “Sétima página” onde chama a atenção para a
próxima
|
revisão da Constituição. Na avenida de Ceuta, em
Lisboa, abre o
|
primeiro hipermercado português. Gabriel Cardoso era
eleito o Rei da
|
Rádio. O Governo de Marcelo Caetano e o Episcopado da
Metrópole
|
enfrentam-se por causa da frequência da disciplina de
Religião e
|
Moral.
|
O Sporting goleara o Boavista (8-0) e o Farense
derrotou o Benfica
|
(1-0).
|
Claro que em matéria de notícias nada concorria com a
descoberta do
|
Esquartejador
|
, um afinador de máquinas de costura, de aspecto
|
sorridente e bonacheirão que, segundo os jornais, a
mulher deixara
|
“porque tinha defeito”, e a quem é imputada a autoria de vários
|
homicídios unidos por denominador comum: cadáveres de
homens
|
cujo rosto fora mutilado.
|
Politicamente havia a sobressair as bombas que a 20 de
Novembro
|
explodem frente ao edifício conhecido como Escola da
PIDE em Sete-
|
Rios, na Av. Duque de Loulé, junto ao Centro Cultural
da Embaixada
|
dos EUA e no Cais da Fundição, em Santa Apolónia onde
estava
|
atracado o paquete «Niassa». A ARA, organização
terrorista criada
|
pelo PCP, que entretanto reivindicara o atentado
contra o navio
|
«Cunene», é apresentada como a responsável por mais
estes
|
atentados mas não é ainda associada ao PCP pelas
autoridades. Na
|
conferência de imprensa que dá sobre estes atentados,
Silva Pais,
|
director da PIDE, declara que se está perante
“actividades maoístas”.
|
Mas algo mais se passava: na noite de 21 para 22 de
Novembro,
|
Alpoim Calvão, à frente de uma companhia de comandos
africanos e
|
de um destacamento de fuzileiros também na sua maioria
africanos e
|
de alguns membros da oposição a Sekou Touré,
presidente da Guiné
|
Conakry, desembarca em Conakri. Esta operação de nome
“Mar
|
Verde” tinha como objectivos: provocar um golpe de
estado na Guiné
|
Conakry; destruir as instalações do PAIGC em Conakri;
capturar
|
Amílcar Cabral e levá-lo para Bissau e libertar os 26
militares
|
portugueses que estavam detidos numa prisão de
Conakry. Alguns
|
como o sargento Lobato há mais de sete anos.
|
As fugas de informação e a deficiente recolha de dados
feita pela
|
PIDE na preparação desta operação têm sido as
explicações para que
|
nem Amílcar Cabral nem outros altos quadros do PAIGC
estivessem
|
em Conakri e que os aviões MIG que Portugal tinha como
objectivo
|
crucial destruir também não estivessem no aeroporto.
Vários serviços
|
secretos estrangeiros deviam estar ao corrente da
preparação desta
|
operação pois foi à URSS que Portugal comprou, através
da firma da
|
família Zoio, as armas que usou nesta operação.
|
Alpoim Galvão, que tinha até ao amanhecer para poder
executar a
|
operação, retira sem conseguir que Sekou Touré fosse
derrubado.
|
Abandonados à sua sorte ficaram os opositores de Sekou
Touré –
|
aqueles que tinham contado com o apoio português e
aqueles que
|
nunca tinham mantido qualquer contacto com Portugal ou
sequer
|
visto um português. Foram indistintamente chacinados
nos dias
|
seguintes. O próprio bispo de Conakry, Raymoond
Tscidimbo, acabou
|
preso, torturado e condenado a trabalhos forçados sob
a acusação de
|
golpismo. Enforcado numa árvore de Bissau foi também
Januário
|
Lopes, um tenente guineense dos comandos portugueses
na Guiné
|
que se entregou às forças de Conakry. Januário Lopes
que tinha um
|
irmão no PAIGC partiu contrariado para esta operação e
uma vez em
|
Conakry decide entregar-se às forças de Sekou Touré.
Portugal
|
desvincula-se da presença de Januário Lopes e dos
homens que o
|
acompanhavam em Conakry. Sekou Touré não os reconhece
como
|
desertores do exército português e potenciais
apoiantes do PAIGC.
|
São todos executados.
|
Os militares portugueses libertos, durante a viagem de regresso a Bissau |
No que respeita à libertação dos presos a operação foi
um completo
|
sucesso e um sucesso que raramente forças armadas
doutros países
|
conseguiram em situações similares: os 26 militares
portugueses que
|
estavam detidos numa prisão de Conakry foram
resgatados sãos e
|
salvos. À excepção do grupo de Januário Lopes o
exército português
|
conta apenas uma baixa
|
A 23 de Novembro começam a sair em Portugal notícias
sobre a
|
invasão da Guiné Conakry “por mercenários”. São desmentidas pelo
|
governo português e por Spínola quaisquer
interferências de Portugal
|
nesses acontecimentos. Nos dias seguintes Spínola
desmente de novo
|
a participação portuguesa na invasão de Conackry.
|
A 29 de Novembro pequenas notícias dão conta que
“conseguiram
|
fugir da República da Guiné portugueses ali detidos”.
E a 30 de
|
Novembro no meio do grande destaque informativo sobre
a
|
aprovação do divórcio em Itália – 319 deputados votaram a favor,
|
286 contra – fica a saber-se que já estão em Lisboa os
portugueses
|
que oficialmente tinham fugidos das prisões de
Conackry.
|
Entre eles há um nome que se destaca: António Lobato.
Fora preso
|
em 1963. Tinha então 25 anos. Pesava 73 quilos. Volta
com 33 anos
|
e 48 quilos. Sempre declarou não ter sido maltratado
pelo PAIGC e
|
sempre recusou assinar os papéis que o PAIGC lhe punha
à frente
|
com condenações ao exército português, assinatura essa
que lhe
|
garantiria imediatamente a sua libertação e colocação
num país de
|
Outros como Manuel Marques de Oliveira, Rafael Jorge
Ferreira,
|
Manuel Augusto Silva, António Rosa e José Vieira Lauro
tinham sido
|
dados como mortos. Os pais estavam de luto e nos
jornais das suas
|
terras saíra a notícia das respectivas mortes.
|
Todos estes homens se comprometeram por escrito a não
revelar as
|
circunstâncias da sua libertação.
|
Vd post ref. Operação "MAR VERDE":Libertação dos prisioneiros em CONAKRY
3 comentários:
Meu Caro Camarada e Amigo
Parece haver (ou ter havido) uma qualquer confusão. É-me atribuida a génese deste trabalho. Na verdade, ele não é de minha auroria; apenas REPASSEI, como tantos outros que nos ligam pelos laços do bom Combate.
Estive, imediatamente após a Op Tridente, nos mesmos trilhos que ele pisou. Foram meses muito duros.
Do que possa ser dito da Personagem Alpoím Calvão, é sempre apoucada pelo valor e mérito do seu desempenho.
REPASSAR, não é o mesmo que "produzir".
Renovo os meus Pêsames á sua Família pessoal e não deixo de os manifestar á sua (nossa) Família de Veteranos Combatentes, com especial referência aos "nossos" FUSOS.
Abraços
Santos Oliveira
O que guardo do então 1º tenente comandante do 8º destacamento no teatro da guerra da Guiné e na operação Tridente, onde a C. caç 557 ficou imensamente grata pela instrução dada e o modo de actuar na guerra da guerrilha e na Guiné. óptimo estratega militar, não seria um oficial muito comunicativo para com os seus subordinados limitava-se a chamar de parte o comandante do 7º destacamento de fuzileiros Ribeiro Pacheco e o capitão Ares comandante da C. caç 557 e dar as directrizes, ordenar as actuações dos grupos de combate.
Fui despedir dele ao cemitério dos Olivais.
Esta Banda Desenhada está a venda no OLX: http://olx.pt/anuncio/banda-desenhada-operao-mar-verde-antnio-vassalo-de-miranda-IDykUrF.html#8f67af1a60
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