A CART 6254, que esteve no Olossato entre Março de 1973 e Julho de 1974, realizou no passado dia 17/09/2011 o seu 3º almoço convívio. O programa iniciou-se, junto ao memorial dos combatentes, no quartel da Serra do Pilar em Vila Nova de Gaia, com uma cerimónia em homenagem aos camaradas que tombaram em combate. Par o efeito o Sr. Comandante do regimento disponibilizou as instalações e uma pequena força militar devidamente comandada pelo Sr. capitão oficial de dia à unidade. A cerimonia terminou com a deposição de uma coroa de flores no memorial. De seguida, foi celebrada uma missa em memória dos ex. combatentes já falecidos.
Terminadas as cerimónias, no RA 5 (Regimento de Artilharia 5) ex. Rasp, (Regimento de Artilharia Serra do Pilar) e RAP 2 (Regimento de Artilharia Pesada 2), o grupo seguiu para o restaurante onde almoçou e passou o resto da tarde em franco convívio.
Estiveram presentes no evento 58 ex combatentes e 49 familiares. Saiu toda agente muito bem disposta e com a vontade de, anualmente, repetir o acontecimento que passará a realizar-se no segundo Sábado de Setembro de cada ano.
Um Grade abraço
Manuel Castro
(Ex Furriel Mecânico da Cart 6254)
Um apontamento retirado do sítio: wikipedia sobre história do Quartel em Vila Nova de Gaia
O Regimento de Artilharia nº. 6 (RA6) foi criado em Penafiel em 1889. Em 1901 o RA6 passa a ser uma unidade de artilharia montada, sendo transferido para a Serra do Pilar em 1911. Em 1926, o RA6 passa a designar-se "Regimento de Artilharia n.º 5" e em 1927 passa a ser "Regimento de Artilharia Ligeira n.º 5 (RAL5)" voltando a aquartelar-se em Penafiel, até ser extinto em 1975.
Em 1939 é criado, na Serra do Pilar, o Regimento de Artilharia Pesada n.º 2 (RAP2). Em 1975, o RAP2 herda as tradições do extinto RAL5 e passa a designar-se "Regimento de Artilharia da Serra do Pilar (RASP)". Em 1993, o RASP passa a designar-se "Regimento de Artilharia n.º 5".
1 comentário:
«O Mosteiro da Serra do Pilar destaca-se como fortificação(...)».
Sempre esta 'aliança entre a cruz a espada', que nos persegue desde muito antes das Descobertas!
Discordo que se misture almoços-convívio de ex-combatentes com prática religiosa (cristã ou outra). Para se respeitar ambas as esferas, cada uma deverá ser exercida em tempo e lugar próprios. Cada uma deverá bastar-se a si própria, sem necessidade de interdependências espúrias.
De resto, tudo bem. Quero dizer: celebrar a amizade e a camaradagem geradas no lancinante «teatro de guerra» é um bem inestimável que, no caso da CART 6254, descobrimos, com espanto e maravilhamento, estar bem presente entre nós!
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