MSG de Jorge Araújo com data de 07DEC2016
- Conforme
prometido, segue a segunda parte da investigação realizada a propósito do
memorando elaborado por Amílcar Cabral, em janeiro de 1969, dando conta do que
considera de “más notícias” para si e para o PAIGC.
Esta
narrativa circunscreve apenas o primeiro de dois pontos (ou de duas más
notícias), na medida em que o segundo foi já abordado anteriormente, este
referente à dupla deserção do David Alves, fugido de Dacar no final de 1968.
Com um
forte abraço de amizade.
Jorge
Araújo.
DEC’2016.
Poste anterior da série com data de 21NOV2016: http://cart3494guine.blogspot.pt/2016/11/p288-guine-do-outro-lado-do-combate.html
GUINÉ
Jorge Alves Araújo,
ex-Furriel Mil. Op. Esp./RANGER, CART 3494
(Xime-Mansambo,
1972/1974)
GUINÉ: (D)O OUTRO LADO DO COMBATE
AS MÁS NOTÍCIAS DE AMÍLCAR CABRAL NO INÍCIO DE 1969
- O CASO DAS BAIXAS DO PAIGC NO ATAQUE A GANTURÉ -
1. – INTRODUÇÃO
Quando
em narrativa anterior [P288], a propósito do terceiro fragmento da entrevista
ao médico-cirurgião Virgílio Camacho Duverger (1934-2003), fiz referência às
notas manuscritas por Amílcar Cabral (1924-1973) classificadas por si de «más
notícias», e comunicadas, como conteúdo para reflexão, a todos os dirigentes do
PAIGC durante o mês de Janeiro de 1969, prometi voltar a elas, em novo
enquadramento historiográfico, pois havia excluído o seu primeiro ponto por não
ter, então, qualquer pertinência temática.
Relembro
que nesse memorando, escrito pelo punho do secretário-geral, estavam em
destaque duas “más notícias”; a primeira relacionada com o número de baixas contabilizadas
pelos seus guerrilheiros no ataque a Ganturé, em 6 de janeiro de 1969, a
segunda lamentando a inacreditável fuga do Daniel Alves, desertor do exército
português, ocorrida em Dacar em finais de 1968 [o ponto abordado anteriormente].
2. – AS
MÁS NOTÍCIAS DE AMÍLCAR CABRAL NO INÍCIO DE 1969
Em
conformidade com a questão de partida, resgato agora a primeira “má notícia”,
transcrevendo na íntegra a primeira página desse memorando.
“Depois de sair daí [passagem de ano
de 1968], tive más notícias que são as seguintes:
No ataque do dia 6 [de janeiro de
1969] contra Ganturé [CART 2410], o qual corria muito bem, porque os camaradas
atingiram o paiol [?], houve erro da nossa parte face aos aviões que intervieram.
Tendo repelido a 1.ª vaga de aviões, os camaradas não se retiraram nem tomaram
medidas de segurança, pelo que, duas horas depois, nova vaga de aviões os
atacou quando estavam concentrados elementos de artilharia e de antiaérea.
Perdemos 16 camaradas e 1 companheiro cubano [Pedro Casimiro], tendo mais 12
camaradas sido feridos. Um desastre devido a erro imperdoável, mas é guerra.
Estive na fronteira [Sul] com os
camaradas, o moral não está mau e há que continuar a luta, tanto mais que o
inimigo está mal. Mas há necessidade urgente de canhoneiros e morteiristas além
de gente para AA [artilharia antiaérea]. Por isso tenho de vos pedir para
mandarem urgente 9 dos canhoneiros formados na URSS e incluídos no Corpo de
Artilharia. Devem também fazer vir urgente 6 dos morteiristas que eu disse para
irem esperar em Madina [do Boé], porque não estavam incluídos no Corpo de
Artilharia”
Citação:
(s.d.), Sem título, CasaComum.org, Disponível http:
http://hdl.handle.net/11002/fms_dc_34366 (2016-12-03), (com a devida vénia).
Instituição: Fundação Mário Soares
Pasta: 07197.166.017
Assunto: Perda de 16 combatentes do PAIGC e 1 cubano
(Pedro Casimiro) na resposta aérea ao ataque desencadeado pela artilharia do
PAIGC a Ganturé. Instruções para o destacamento de canhoneiros e morteiristas,
entre outros.
Remetente: Amílcar Cabral
Destinatário: [Responsáveis do PAIGC]
Data: s.d.
Observações: Doc. Incluído no dossier intitulado
Manuscritos de Amílcar Cabral.
Fundo: DAC – Documentos Amílcar Cabral
Tipo Documental: Correspondência.
No
centro das “más notícias” para o PAIGC, que Amílcar Cabral diz ter recebido,
pois não presenciou nenhuma das duas ocorrências, emerge a pergunta sobre o
modo como e quando delas teve conhecimento, uma vez que omite a respectiva
fonte? Por outro lado, como funcionavam as comunicações em contexto de ataques,
pois não tenho memória de alguma vez se ter referido a captura desse
equipamento específico?
Admitindo
a probabilidade de terem-se verificado alguns ruídos semânticos, entre o
emissor e o receptor, na comunicação dos factos significantes relacionados com
a primeira notícia [ataque a Ganturé], procedemos à triangulação de outros
elementos obtidos em informantes privilegiados, nomeadamente nos arquivos da
Fundação Mário Soares, nos depoimentos de alguns dos actores das NT envolvidos
naquela missão [Força Aérea e Exército] publicados em blogues e na literatura
consultada, tendentes a encontrar pontos convergentes vs divergentes
relacionados com este caso.
2.1 – O que diz a literatura [La Historia Cubana en
África]
Nessas
baixas estavam os três cubanos que haviam participado na acção. O primeiro-tenente
Pedro Casimiro Llopis, de 29 anos (1940-1969), morreu ao ser atingido pelo fogo
da aviação, enquanto o primeiro-tenente Marcelino Araújo Pina e o soldado
Plácido Veja Ramirez ficaram feridos durante o bombardeamento”. [In: Ramón Pérez Cabrera, en “La historia cubana en
África: 1963-1991: pilares del socialismo en Cuba” (edição de 2005), pp.
154/155, tradução do castelhano].
https://books.google.pt/books?id=4HT2AgAAQBAJ&printsec=frontcover&hl=pt-PT#v=onepage&q&f=false (com a devida vénia).
2.2 – Relato
dos acontecimentos - Depoimentos da Força Aérea
A poucos dias de completar quarenta e oito anos,
eis uma síntese [análise de conteúdo] sobre o ataque a Ganturé, elaborada a
partir da narrativa intitulada «Um ataque com “olhos azuis”», da autoria do Tenente-General
PilAv José Francisco Fernando Nico [José Nico], hoje na situação de reforma, publicada
no blogue da “Tabanca Grande” [P15035-I Parte + P15038-II Parte] e no blogue
“Operacional”, em www.operacional.pt.
Guiné - Imagem inserida no texto referente a um Fiat G-91
descolando de Bissalanca nos finais dos anos 60. “Em breve estará sobre o
inimigo. «… O carrocel de ataque estava em marcha e com reacção ou sem reacção
antiaérea tinha era que acertar com as bombas no alvo, o maior de todos os
alvos que atacou durante toda a comissão. Não falhou como não falharam os
outros…»”.
De
referir que o Tenente-General José Nico foi piloto de aviões de caça, e entre
1967 e 1970 cumpriu uma comissão de serviço na Guiné. Neste âmbito, afirma que
das muitas missões que desempenhou na Força Aérea Portuguesa, “a comissão na
Guiné, porém, sobrepôs-se a todas as outras e marcou-me indelevelmente para o
resto da vida”.Como introdução recorda que, mesmo não tendo tomado parte
directa na acção de apoio às NT, por estar envolvido noutras missões, aquele
dia 6 de janeiro de 1969 nunca o esqueceu, pelo muito que se comentou na Base
[BA12] e pelos resultados obtidos, acabando por dar lugar à elaboração desta
sua narrativa historiográfica.
Naquele dia 6 de
janeiro de 1969, por volta das oito horas da manhã, a guerra no CTIG continuava
bem viva com o PAIGC a ter a iniciativa de atacar, uma vez mais com os seus
canhões Zis-2 AC 57 mm, o Aquartelamento de Gadamael Porto, sede da Companhiade Artilharia 2410 [CART 2410].
Numa primeira fase os rebentamentos estavam a
ser espaçados e compridos, com as NT a responderem com morteiro 81 mm, operado
pelo ex-furriel Luís Guerreiro [imagem ao lado]. A frequência/intensidade dos
disparos do PAIGC ia aumentando com o correr do tempo mas sem consequências,
pois as granadas passavam sobre Ganturé explodindo no contacto com o arvoredo
existente muto para além da área do quartel.
Entretanto, a parelha de alerta que se
encontrava em rota solicita mais informações do solo tentando sinalizar o
local. Ao seguirem em direcção a Bricama, a cerca de dois km a SW de Gadamael
Porto, qual não foi o espanto dos pilotos quando avistaram, no perímetro do
antigo aquartelamento de Sangonhá, abandonado pelas NT em 29 de julho de 1968,
num espaço completamente aberto e sem qualquer espécie de camuflagem, um
numeroso grupo de indivíduos, que só poderiam ser os guerrilheiros responsáveis
pelo ataque que se estava a verificar contra Ganturé.
Lá do alto era possível identificar a presença
de três armas com rodado, sendo uma delas, colocada entre o perímetro do
aquartelamento e a antiga pista, uma antiaérea ZPU-4 [tubos com quatro bocas]
que, de imediato, abriu fogo contra os aviões [G-91] obrigando os pilotos a
entrarem num circuito alargado para manter uma distância de segurança. No
interior do perímetro do aquartelamento, no meio dos destroços das antigas
instalações, estavam duas peças de artilharia com um cano relativamente
comprido e na picada que saindo de Sangonhá se dirigia à Guiné-Conacri [talvez
na direcção da base de Sansalé], viam-se algumas viaturas incluindo uma
ambulância.
Esta situação levou o ex-tenente Balacó Moreira
a confessar que da sua experiência em operações quase diárias no teatro de
operações da Guiné nunca tinha dado de caras com o inimigo numa situação tão
vulnerável. Porque os aviões da parelha de alerta não estavam equipados para
intervir naquele cenário atípico, cujo sucesso impunha disparos a uma distância
mais curta do alvo, o Cmdt da parelha decidiu abandonar a área e regressar de
imediato à BA12 para que a situação fosse ponderada e tomada uma decisão
adequada às circunstâncias. Tinham decorrido trinta minutos.
Citação:
(1963-1973), "Combatentes do PAIGC deslocando uma peça de artilharia anticarro", CasaComum.org, Disponível HTTP: http://hdl.handle.net/11002/fms_dc_43454 (2016-12-3) (com a devida vénia). (será que está relacionado com este ataque?).
(1963-1973), "Combatentes do PAIGC deslocando uma peça de artilharia anticarro", CasaComum.org, Disponível HTTP: http://hdl.handle.net/11002/fms_dc_43454 (2016-12-3) (com a devida vénia). (será que está relacionado com este ataque?).
Ao decidir regressar à BA12, o Cmdt da parelha
[capitão Amílcar Barbosa?] entrou em contacto com o CCOA [Centro Conjunto de
Operações Aéreas] dando conta do que vira e que o ataque continuava a partir da
pista de Sangonhá. Era necessário decidir o que fazer no menor espaço de tempo,
uma vez que ao serem detectados, a guerrilha poderia desmobilizar e desaparecer
rapidamente. […]
Da reunião entre o tenente-coronel Costa Gomes,
Cmdt do Grupo, e o Cmdt da Zona Aérea, coronel PilAv Diogo Neto, visando encontrar
a melhor solução para o problema que tinham em mãos, as hipóteses encontradas
de modo a dar sequência à missão ficaram reduzidas aos G-91 e a quatro pilotos:
os dois da parelha de alerta e os dois comandantes, o do Grupo Operacional e o
da Zona Aérea, respectivamente tenente-coronel Costa Gomes e o coronel Diogo
Neto.
Entretanto, o comandante-chefe do CTIG já tinha
sido informado do que se estava a passar e quis falar com o coronel Diogo Neto.
Este de imediato deslocou-se ao Forte da Amura onde explicou ao brigadeiro
Spínola o que lhe parecia ser o mais razoável e eficaz. Este tinha preferência
para o emprego dos “páras”, mas depois de ouvir as explicações da Força Aérea
deu o seu aval ao “plano de acção” apresentado. […]
Depois dos mecânicos e do pessoal de armamento
se terem esforçado para aprontarem os quatro aviões o mais rápido possível, eis
que estes descolam por volta das onze horas, ou seja, duas horas após a
primeira missão ou três horas em relação ao início do ataque a Ganturé.
Cumpridas as instruções técnicas dos ataques
aéreos, escolhida a rota mais aconselhada no caso em presença e após passarem
sobre o rio junto à povoação de Cacine, é que foi possível perceber alguma
coisa do que se passava no solo. O tenente Balacó Moreira recorda-se que a
quantidade de pessoas que avistou na zona do antigo aquartelamento de Sangonhá
era muito menor do que da primeira vez (duas horas antes) e que havia viaturas
em movimento. Contudo, “era impossível falhar um alvo daquele tamanho”.
Na sequência do carrocel de ataque e dos
bombardeamentos efectuados por cada um dos pilotos, os quatro aviões
reencontram-se à vertical do objectivo, circulando à altitude de ataque. Em
baixo, Sangonhá ficara obscurecida pelo fumo e pelos detritos projectados pelas
explosões dando a impressão, lá do alto, que tudo tinha sido arrasado, pois
nada parecia mexer.
Porque nenhum dos aviões tinha sobreposto o
tiro ao dos outros e as dezasseis bombas tinham produzido uma cobertura
relativamente densa, não era possível determinar se o ataque tinha sido eficaz
em termos de baixas ao inimigo. Depois de ficarem sem armamento nada mais havia
a fazer e o Cmdt da formação deu ordem para abandonar a área e regressar à BA12.
2.3 – O
reconhecimento a Sangonhá – CART 2410
A 9 de janeiro de 1969, três dias após o ataque
a Ganturé, um efectivo da CART 2410 constituída por cerca de cem elementos,
entre militares, milícias e caçadores nativos, executou um reconhecimento a
Sangonhá, comandado pelo ex-Alf. Mil. Albino Rodrigues, Cmdt do 1.º Gr. Comb.,
o qual contou com apoio aéreo em determinados momentos da sua marcha apeada.
Ao longo do percurso até Sangonhá não foram
detectados trilhos novos, nem foram encontrados os habituais invólucros de
granadas de morteiro ou de canhão s/r que os guerrilheiros deixavam espalhados
no terreno após as flagelações. Após terem passado o vau do rio Queruane/Axe, a
uns duzentos/trezentos metros à frente, numa pequena elevação do terreno, foram
encontrados os restos de uma fogueira, feita durante a noite, junto a uma
árvore alta com vestígios de ter sido utilizada como posto de observação.
Três ou quatro metros depois encontraram fio
telefónico que foi seguido até ao respectivo carretel vazio. Por isso se
concluiu que naquela árvore teria estado um observador avançado munido de linha
telefónica para orientar o tiro dos canhões AC estacionados em Sangonhá.
Em determinado momento da sua progressão, que
consideraram como um sinal de estarem próximos do objectivo foi dado pela
grande quantidade de abutres, uns pousados nas árvores, outros voando em
círculos. A este sinal, um outro se adicionou transmitido pelo cheiro
nauseabundo de corpos em decomposição. A partir daquele momento o avanço foi
feito com muitas cautelas até que descobriram algo que nunca pensaram
encontrar.
Sobre esse macabro achado, o ex-Alf. Mil. José
Barros Rocha, Cmdt do 2.º Gr Comb., refere o que viu e sentiu da seguinte
forma: “na antiga pista de Sangonhá, armas destruídas e pedaços de corpos de
negros e brancos e treze sepulturas. Uns dias depois tivemos a informação de
trinta e seis mortos confirmados e muitos feridos. (…) O aspecto do local era
medonho! A terra, cuja cor natural é avermelhada, tinha a cor cinza! O intenso
cheiro a putrefação! (…) Recolhemos três carretéis carregados de fio telefónico
e um vazio, uma mina A/P, uma ferramenta de aperto de rodas, invólucros de
granada de canhão AC 57 mm, meia pistola, munições intactas da AA de calibre
14,5 mm, bonés, chapéus tipo colonial, uma bandeira, uma caixa de ferramenta, e
algumas bugigangas…”.
Depois de ter permanecido em Sangonhá cerca de
duas horas, a força chegou a Gadamael por volta das três horas da tarde, sem
mais ocorrências.
3. – CONCLUSÕES
Em primeiro lugar, aproveito para vos
confidenciar de que desconhecia, em absoluto, esta história (como desconheço, seguramente,
outras que ocorreram antes, durante e depois da minha presença no CTIG). Não
podemos ter a pretensão de, alguma vez, ficarmos ao corrente de tudo o que
aconteceu naquele território durante os treze anos do conflito. Daí a partilha
de memórias que se dão a conhecer neste espaço plural.
Quanto ao que nos propusemos analisar, são
convergentes os relatos das NT e o escrito por Amílcar Cabral, com relevância
para a referência às duas missões efectuadas pela Força Aérea [G-91] e os intervalos
entre cada uma delas [duas horas].
Sobre o número de baixas, um assunto sempre
difícil de abordar ou quantificar, constata-se uma dupla situação. Os referidos
por Amílcar Cabral são convergentes com os publicados no livro de Ramón
Cabrera. Estes, quando comparados com o depoimento resultante do reconhecimento
a Sangonhá [CART 2410], existem diferenças, uma vez que foi referida a
existência de treze sepulturas [recentes ou antigas?] e ainda pedaços de corpos
de negros e brancos espalhados no solo. Mais tarde, por informação exterior,
foram confirmadas trinta e cinco mortes.
No que concerne a baixas entre o contingente cubano,
são referidas três, a totalidade dos elementos envolvidos no ataque, ainda que
no texto se indique, também, tratar-se de um morto e dois feridos [mas que
seriam muito graves, vindo a falecer].
Neste sentido, e por curiosidade, apresentamos
um quadro das baixas contabilizadas no contingente cubano, entre 3 de junho de
1967 e 6 de janeiro de 1969 [18 meses]. Estes números foram escrutinados a
partir do livro acima citado.
Quadro estatístico do autor –
Fonte: Ramón
Pérez Cabrera, op.cit.
|
Por último,
resta-me levantar a seguinte hipótese:
Será que o
pedido de nove canhoneiros e seis morteiristas “requisitados” no memorando, num
total de quinze elementos, destinavam-se a substituir aqueles que tombaram neste
ataque a Ganturé?
Talvez ...
Obrigado
pela atenção.
Um
forte abraço de amizade com votos de muita saúde.
Jorge
Araújo.
07DEC2016.
Vd. Poste sobre a CART 2410 Aqui: https://blogueforanadaevaotres.blogspot.pt/2009/12/guine-6374-p5541-memoria-dos-lugares-61.html
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