DE UM AMIGO, RECEBI O EMAIL QUE VOS ENVIO.
ACHO QUE É TEMPO DE PENSAR/ACTIVAR , EM VEZ DE LUTAS MESQUINHAS POLÍTICAS, POR POLEIROS, POR "SER MAIS ALTO", POR "SER MELHOR".
O BEM DE TODOS OS EX-COMBATENTES IRIA BENEFICIAR COM ACÇÕES QUE NÃO DE GABINETE.
E EX-COMBATENTES SOMOS MILHARES, NOS QUAIS OS DFA´s SÃO UMA EXCEPÇÃO A CONSIDERAR .
DEIXO, AOS MEUS AMIGOS DA ADFA, ESTE DESAFIO.
ABRAÇO
____________________________________________________________________________
Li atentamente o artigo do director do DN como tinha lido (e ouvido) o discurso de António Barreto.
Na minha dupla qualidade de cidadão e antigo combatente, não poderia estar mais de acordo; pela
homenagem que foi prestada e pela justiça que foi feita.
No entanto, se ambas são inteiramente merecidas, também é verdade que rapidamente irão cair no
esquecimento; os combatentes voltarão ao seu anterior estatuto de eméritos ignorados e esta "homenagem"
e esta "justiça" agora proclamadas não passarão de nobres conceitos de que alguém, muito oportunamente,
se recordou ou de curiosa lembrança de que outro alguém, episodicamente, se recordará (quem sabe, talvez
daqui a mais trinta anos quando morrer o último sobrevivente da guerra colonial).
Há outros meios de render homenagem aos Combatentes das Forças Armadas. Meios de simples aplicação
que, estes sim, teriam efeitos de grande alcance, constituiriam actos de reconhecimento e gratidão da parte
do País que serviram.
Refiro - e sugiro - dois deles:
Na minha dupla qualidade de cidadão e antigo combatente, não poderia estar mais de acordo; pela
homenagem que foi prestada e pela justiça que foi feita.
No entanto, se ambas são inteiramente merecidas, também é verdade que rapidamente irão cair no
esquecimento; os combatentes voltarão ao seu anterior estatuto de eméritos ignorados e esta "homenagem"
e esta "justiça" agora proclamadas não passarão de nobres conceitos de que alguém, muito oportunamente,
se recordou ou de curiosa lembrança de que outro alguém, episodicamente, se recordará (quem sabe, talvez
daqui a mais trinta anos quando morrer o último sobrevivente da guerra colonial).
Há outros meios de render homenagem aos Combatentes das Forças Armadas. Meios de simples aplicação
que, estes sim, teriam efeitos de grande alcance, constituiriam actos de reconhecimento e gratidão da parte
do País que serviram.
Refiro - e sugiro - dois deles:
1º - CARTÃO DO COMBATENTE - semelhante a um cartão de crédito, permitiria ao seu titular:
- o acesso aos cuidados de saúde actualmente disponibilizados pela Instituição Militar;
- o recurso a organismos hospitalares e outros de apoio social mediante o estabelecimento de protocolos de adesão;
- a obtenção de descontos na rede nacional de transportes;
- a facilidade de acesso em eventos sociais (cinemas, teatros, exposições, etc.);
- o desconto generalizado nas compras em lojas aderentes (à semelhança do Cartão Jovem);
- outros benefícios (muitos outros) que o aperfeiçoamento da ideia sugerisse.
2º - EMBLEMA DO COMBATENTE - para usar na lapela do casaco. Para lhe dar mais visibilidade e causar maior
impacto, poderia ser objecto de concurso nacional a lançar junto dos designers portugueses.
Como sinal de identificação entre antigos combatentes, seria igualmente uma insígnia que todos eles (todos nós)
exibiriam com orgulho.
Amigo,
Acho serem duas boas ideias que, por certo, muito poderão contribuir para elevar mais alto o conceito de Justiça
celebrado no passado 10 de Junho e assim contribuírem também para a dignificação dessa personagem que é, no dizer de Barreto " o Soldado Português".
Que acha sobre apresentar esta ideia em sede da Associação dos Deficientes das Forças Armadas?
Por mim, vou sugeri-la ao António Barreto.
Um abraço
Jorge Tavares
Nota do editor: Completamente de acordo!... só assim seremos considerados e devidamente reconhecidos.
Sousa de Castro
Sem comentários:
Enviar um comentário