Total visualizações de páginas, desde Maio 2008 (Fonte: Blogger)

segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

P429 - A MINHA JORNADA EM ÁFRICA - HOSPITAL MILITAR DE BISSAU [António Reis]

A MINHA JORNADA EM ÁFRICA

A todos os netos, a verdade que eu vi!

2ª Edição: Outubro de 2018
Design de Helena Nunes
PALAVRAS & RIMAS, LDA
E-mail: geral@ponto-m.com
www.ponto-m.com

Com prefácio de: Mendes Paulo, Major de Cavalaria

Encontra-se à venda aqui: https://www.ligacombatentes.org/produto/a-minha-jornada-em-africa-a-todos-os-netos-a-verdade-que-eu-vi/


Sobre o António Reis.


Interessante apontamento de Rui Alexandrino Ferreira, [ex. Alf. Milº Infª, hoje, Coronel na reforma, com duas comissões na Guiné: CCAÇ 1420, Fulacunda, 1965/67, e  CCAÇ 18, Aldeia Formosa, 1970/72).

Publicado no blogue da "Tabanca Grande" na Terça Feira, dia 05 de Janeiro de 2010 com o assunto: "VAMOS FALAR DO ANTÓNIO REIS" Cliquem no link. Interessante mesmo!...

  

(Foto actual e da época 1966/68) 

António Reis, ex.1º cabo Aux. Enf. Hospital Militar 241 Bissau

   «A minha Jornada em África» é um livro que nos faz penetrar profundamente na Guerra Colonial. Dos sofrimentos vividos nos hospitais militares à dor das mães, esposas e irmãs que viram os seus homens partir por uma causa com a qual não se identificavam.
Impressionante no seu realismo, inesquecível nas suas descrições do longo pesadelo que foi a guerra. É um olhar de hoje para hoje, como julgamento de ontem, é uma crítica à consciência dos homens. Um livro comovente até às lágrimas.
     
Monumento erigido em Avintes em homenagem aos combatentes do Ultramar, inaugurado no dia 14SET2013

   António Ramalho da Silva Reis, nasceu em Avintes a 02 de fevereiro de 1944.
Com 20 anos foi chamado a cumprir serviço militar, assentou praça no RI-7 (regimento de infantaria nº. 7) em Leiria a 04 de agosto de 1965, depois da recruta ingressa no serviço de saúde em Coimbra, onde hoje é o Quartel General da 2ª Região Militar.
Mobilizado para servir na Guiné como 1º cabo auxiliar de enfermeiro, sendo colocado no Hospital Militar 241 em Bissau.
Embarcou a 13 de março de 1966 num barco de carga chamado “Rita Maria” e regressou a 20 de março de 1968.
Nas primeiras páginas faz-nos recordar a vivência daqueles que nada tinham, eram obrigados a se tornarem homens ainda criança, calcorrear as ruas descalços, andar a pé muitos quilómetros para ganharem alguns escudos para ajudar a família. Por outro lado, conta-nos de forma simples e sucinta o que na realidade se passava no Hospital Militar, os mortos e feridos que entravam a toda a hora. É a realidade de quem passou 24 meses naquela unidade de saúde.
Leitura agradável de seguir.

A.   
Sousa de Castro
Dezembro, 2022

 

Sem comentários: