Os
meus melhores cumprimentos.
Eis,
no âmbito do projecto «Memórias de Médicos Cubanos», o terceiro fragmento da
entrevista dada pelo cirurgião Virgílio Camacho Duverger [1934-2003],
relacionada com a sua missão na Guiné, que decorreu entre junho de 1966 e
janeiro de 1968, onde nos dá conta de algumas das experiências mais
significantes por si vividas naquele contexto.
Entretanto,
no início do segundo semestre de 1967 viria a ter por companhia, no Hospital de
Boké, o dr. Mário Moutinho de Pádua, considerado o primeiro oficial desertor do
exército português, ocorrência verificada em Outubro de 1961, em Angola.
Com
um forte abraço de amizade.
Jorge
Araújo.
NOV’2016.
GUINÉ
Jorge Alves Araújo,
ex-Furriel Mil. Op. Esp./RANGER, CART 3494
(Xime-Mansambo,
1972/1974)
GUINÉ: (D)O OUTRO LADO DO COMBATE
MEMÓRIAS DE MÉDICOS CUBANOS (1966-1969) – ‘XIII’
- O CASO DO MÉDICO VIRGÍLIO CAMACHO DUVERGER [III] -
1. – INTRODUÇÃO
Com efeito, o presente texto corresponde ao terceiro fragmento do
diálogo estabelecido com o médico militar Virgílio Camacho Duverger [1934 -
2003], sendo a terceira e última entrevista no alinhamento do livro escrito em castelhano pelo jornalista e investigador Hedelberto López Blanch. Trata-se de uma coletânea de memórias e experiências divulgadas pelos seus diferentes entrevistados, a que deu o título de «Histórias Secretas de Médicos Cubanos» [La Habana: Centro Cultural Pablo de la Torriente Brau, 2005, 248 pp.] ou “on line” em formato pdf, em versão de pré-publicação.
Uma
vez que estamos perante uma tradução e adaptação do castelhano, onde procurámos
respeitar as ideias expressas nas respostas dadas a cada questão, entendemos
não fazer juízos de valor sobre o seu conteúdo, colocando entre parênteses
rectos, quando possível, algumas notas avulsas de reforço histórico ao que foi
transmitido, com recurso ao vasto espólio disponível no blogue da “Tabanca
Grande” e a outras referências retiradas da Net, em particular da Casa Comum. Por
outro lado, e tendo em consideração as questões formuladas pelo entrevistador,
estas permitiram-nos fazer a ligação com outros aspectos intrínsecos ao
conflito, de que são exemplos concretos a falta de recursos básicos e as
deserções militares.
1. – O CASO DO MÉDICO VIRGÍLIO CAMACHO DUVERGER [III]
Virgílio Camacho Duverger, cujo nome de guerra era “Vítor Córdoba
Duque”, nasceu a 29 de novembro de 1934, em Guantánamo, chegando à
Guiné-Conacri nos primeiros dias de junho de 1966, a seis meses de completar
trinta e dois anos e sete anos após ter ingressado no Exército Rebelde como
técnico de saúde.
Depois de ter assistido à morte do Cmdt da Frente Leste, Domingos
Ramos, ocorrida em Madina do Boé, em 10 de novembro de 1966, fez cinquenta
anos, o dr. Virgílio Duverger é transferido com destino à Frente Sul, por troca
com o dr. Rómulo Soler Vaillant, que entretanto adoecera. Porém, durante essa
permuta, é nomeado chefe do Hospital Militar de Boké, aonde se manteve durante
dois meses.
Seguem-se mais alguns desenvolvimentos revelados durante a entrevista dada pelo cirurgião cubano Virgílio Camacho Duverger.
- Entrevista com 22 questões
[Parte 3 > da 13.ª à 15.ª] -
“Testemunhos antes da morte”
[A nota introdutória é da responsabilidade do jornalista Hedelberto López
Blanch, justificando, pelo desenlace à posteriori, o titulo
dado à entrevista: «testemunhos antes da morte»].
O diálogo com o médico Virgílio Camacho Duverger [1934-2003] foi
realizado pelo jornalista e historiador cubano Hedelberto Blanch numa tarde de
janeiro de 2003, num pequeno gabinete do Hospital [Clínico Quirúrgico] Hermanos
Ameijeiras, aonde mantinha uma consulta voluntária todas as terças-feiras. Viria a falecer dez meses depois vítima de enfarte do miocárdio.
13. = Como era o trabalho em Boké?
Em Boké [em
junho de 1967] já existia uma base hospitalar com quinze camas, com uma pequena
sala de operações. Depois chegou o dr. Raúl Currás [Regalado] (morreu num
acidente em Angola). Ele era médico interno e tinha de fazer em certas ocasiões
de anestesista. Eu tinha que administrar todos os medicamentos e material de
cirurgia aos dois hospitais [de mato] da Frente Sul, no interior da
Guiné-Bissau. Nestes lugares começou-se a atender a população civil e os casos
mais frequentes eram as hérnias.
Chegou o momento em que houve que
limitar a entrega de materiais, sobretudo de cirurgia, pois corria-se o risco
de poderem fazer falta para os combatentes feridos, por se terem esgotado.
Recordo dois casos que operámos e tivemos que os coser com linha doméstica. Para
as operações cirúrgicas utilizávamos a técnica intravenosa Pentotal sódico na
veia quando era necessário, e se não, usava-se anestesia local.
Citação:
(1963-1973), "Guerrilheiro recebendo assistência médica", CasaComum.org, Disponível HTTP: http://hdl.handle.net/11002/fms_dc_43678 (2016-11-8) |
Entretanto,
este pequeno grupo de médicos cubanos recebe, também nesta data, um reforço inesperado
para a sua equipa multidisciplinar com a chegada, agora, de um português - o
dr. Mário Moutinho de Pádua – que seis anos antes, em 1961, ano zero da que se
convencionou chamar de «Guerra Colonial» ou «Guerra do Ultramar», decidira
desertar da sua unidade militar em Angola, optando por aderir aos objectivos dos
movimentos africanos de oposição e resistência às colónias europeias, onde o
PAIGC acabaria por contar com a sua colaboração.
Deste
trabalho divulgado no poste supra, tomámos a liberdade de citar, com a devida
vénia, alguns fragmentos, com destaque para os elementos sócio históricos que
considerámos relevantes, justamente para enquadramento da presente narrativa. Em primeiro
lugar, é de referir que este cidadão português, natural de Coimbra, filho de um
conhecido e respeitado advogado e notário com escritórios em Luanda nos anos
cinquenta/sessenta do século passado, ficará na história da Guerra
Colonial/Ultramar como sendo o primeiro oficial do exército português [Alferes
Miliciano Médico] a desertar em Angola [BCAÇ 88 (1961-1963)], em Outubro de
1961 [portanto, seis meses após o início do conflito], na companhia do [1.º]
Cabo Alberto Pinto, para se juntar [em?] [não conseguimos confirmar a opção
deste segundo militar] aos movimentos de libertação. [http://recordacoescasamarela.blogspot.pt/2012/07/o-passado-presente-agora-novo-jornal.html]. Para melhor
entendimento do percurso narrado pelo autor sobre as suas experiências, eis uma
Sinopse [https://www.wook.pt/livro/no-percurso-das-guerras-coloniais-1961-1969-mario-moutinho-de-padua/11518509]: “O autor
foi o primeiro oficial português a desertar em Angola, em 1961. Neste livro
narra a sua impressionante experiência a seguir à deserção, nomeadamente as
prisões e torturas de que foi alvo no Congo, a sua passagem pela [ex]
Checoslováquia e o seu desencanto com vários aspectos do “socialismo real”, a
sua participação na construção de uma Argélia recém-libertada do colonialismo,
e por fim a sua contribuição como médico na luta travada pelo PAIGC na Guiné”. Quanto à
sua colaboração com o PAIGC, ela inicia-se com a sua chegada em 1967 a Conacri [um
ano depois de ter ocorrido semelhante situação com o primeiro contingente de
“internacionalistas” cubanos, do qual faziam parte nove médicos]. As suas
primeiras actividades clínicas acontecem no Lar do Combatente, em Conacri, onde
trata os guerrilheiros feridos e doentes. Decorrido
algum tempo [pouco] sente a necessidade de realizar outras tarefas mais
consentâneas com as suas habilitações académicas, vindo a concretizar esse
objectivo poucas semanas depois com a sua transferência para o Hospital de Boké
[julho de 1967]. Aí trabalha em cooperação com a equipa de médicos e
enfermeiros cubanos, aonde os recursos clínicos eram muito limitados. Essas
lacunas estavam já identificadas há algum tempo como prova o telegrama abaixo
dirigido, em 11 de abril de 1967, ao «Comité de Solidariedade Afro-asiático
Thallmann Platz, em Berlim», por Amílcar Cabral.
Com
tradução do francês, eis a sua transcrição na íntegra:
Ø Telegrama
Ø Ao Comité de Solidariedade Afro-asiático Thallmann Platz 8/9
Berlim
“Face
situação muito grave motivo falta total medicamentos colocando perigo vida
vários combatentes feridos e elementos população vítimas bombardeamentos
lançamos premente apelo envio urgente quantidades medicamentos possíveis
nomeadamente álcool, mercurocromo, curativos, algodão, antibióticos,
antipalúdicos (antimaláricos), antidiarreico, soro, leite STOP Confiante vossa
solidariedade esperamos confirmação expedição endereço PAIGC BP [caixa postal]
298 Conacri STOP Fraternais agradecimentos
Amílcar
Cabral
Secretário-geral
do PAIGC
BP 298
Conacri, 11 abril 1967
Citação:
(1967), Sem Título, CasaComum.org, Disponível HTTP: http://hdl.handle.net/11002/fms_dc_34963 (2016-11-8)
No âmbito
da sua missão, [certo dia?] o dr. Mário Pádua desloca-se a uma base
guerrilheira no interior do território guineense [Frente Sul], aonde tem
contacto com a enfermaria aí existente. Era uma base com uma dezena de cabanas
enquadradas e camufladas pelas copas de grandes árvores, e aonde havia uma sala
de operações. Ao observar o seu interior ficou surpreso com a extraordinária
limpeza do solo, para além de existir uma enfermeira afugentando as moscas
durante as intervenções cirúrgicas.
Passadas algumas
semanas abandona Boké [agosto de 1967], sendo transferido para Ziguinchor, no
Senegal, e colocado no Lar do Combatente, que havia sido criado há pouco tempo.
Os meios
postos à disposição do PAIGC, como já foi referido anteriormente, eram
rudimentares, onde nas suas bases os guerrilheiros passavam toda a casta de
provações e muitas vezes subalimentados, e onde os combatentes feridos estavam
em primeiro lugar. Refere que estes logo que desembarcavam assistia-se ao
espectáculo de feridas enormes, abertas, que já não se podiam suturar, dado o
intervalo de tempo que decorrera após a lesão [alguns dias].
Eu [Mário
Pádua] e os enfermeiros guineenses, meus colaboradores, limpávamos os tecidos
infectados com água oxigenada, cortávamos os tecidos mortos e terminada a
limpeza cirúrgica tentávamos aproximar os bordos esticando a pele com adesivo.
Sucedeu, em feridas fundas e com pequeno orifício de entrada, que quando
retirava a sonda exploratória, me vinha ao nariz o cheiro inconfundível da
gangrena gasosa.
Um dia
comecei a tratar um soldado que tinha o braço direito muito destroçado embora
não sangrasse. Estas limpezas cirúrgicas em geral demoravam horas. Este doente
não se queixava de dores. Quando terminei, pele, músculos, vasos e nervos de um
dos membros superiores tinham praticamente desaparecido. Apenas restavam os
ossos completamente descarnados. Nestas circunstâncias só restava a amputação.
Refere
ainda que os guerrilheiros passavam literalmente fome, para além de serem
anémicos. No Lar de Ziguinchor momentos houve em que a alimentação estava
reduzida a arroz. Por isso valoriza o excessivo sofrimento dos combatentes.
Acrescenta
que “quando os feridos demoravam dias para chegar a Ziguinchor, as larvas
fervilhavam nos tecidos expostos. O que fazia parte da rotina da guerra e me
deixava estupefacto era o transporte dos feridos e doentes por zonas
flageladas, vinham em macas fabricadas com troncos. O esforço físico exigido
dificilmente se pode conceber”.
Entretanto,
durante a sua presença em Ziguinchor, o dr. Mário Pádua contabiliza duas
experiências únicas, estas relacionadas com dois militares portugueses que,
quis o destino, ali foram parar, por motivos diferentes: um por deserção,
estratégia, improvidência, fuga voluntária para a prisão ou outra razão difícil
de provar [que só o próprio saberá qual foi], o outro para sobreviver aos
ferimentos em combate depois de ter sido capturado por grupo de guerrilheiros,
o que veio a verificar-se… e ainda bem!
O primeiro,
de nome David Ferreira de Jesus Costa [David Costa], soldado da CART 1660
(1967/1968), que um dia [17 de maio de 1967] decidiu, consciente ou
inconscientemente, pôr a sua vida em risco ao abandonar, pela calada da noite,
o Quartel de Mansoa, vindo a ser localizado na mata por elementos do PAIGC, que
o convidaram a acompanhá-los depois de ele lhes ter dito de que tinha fugido do
exército português. Dirigiu-se ao Morés, seguindo-se outras bases, talvez
Maqué, Naga e Sambuia, até chegar a Ziguinchor, provavelmente algumas semanas
depois.
Este
episódio, ao ser recentemente resgatado como tema em debate da tertúlia da
“Tabanca” “desertores” [P16686- LG], originando novos comentários com
diferentes perspectivas, levou-me a adiar a conclusão desta narrativa,
alterando-a, inclusivamente, para não ser repetitivo.
Da
investigação realizada na Casa Comum, Fundação Mário Soares, encontrei umas
notas de Amílcar Cabral, escritas nos primeiros dias de janeiro de 1969, onde
refere:
“Depois de
sair daí [passagem de ano de 1968 na Frente Sul], tive más notícias que são as
seguintes:
A 1.ª …
Baixas… [a desenvolver em próxima narrativa].
A 2.ª… “A
segunda má notícia é que o Daniel Alves [será que era o nome de guerra de
Daniel Costa, ou estaremos perante outro desertor com o mesmo nome próprio?]
conseguiu enganar a malta e fugiu em Dakar. É um facto banal numa luta
(deserção ou traição), mas pode complicar-nos muito a vida em relação aos
amigos. Vamos ver como é que as coisas se passarão, mas é pena que nos tenhamos
deixado enganar dessa maneira, tanto mais que sempre desconfiámos do Daniel [?]
que a estas horas já deve estar com os tugas. […] Quanto ao Daniel [?] até
pode-nos servir de propaganda, mas o diabo são os amigos que têm medo de tudo”.
[…]
Citação: (s.d.), Sem Título, CasaComum.org, Disponível HTTP: http://hdl.handle.net/11002/fms_dc_34366 (2016-11-8)
O segundo,
de nome Manuel Fragata Francisco [Fragata], soldado da CART 1690 [1967/1969],
sedeada em Geba, ao participar na “Op Invisível”, realizada a 19 de dezembro de
1967, na mata do Óio, é gravemente ferido, sendo aprisionado e levado para a
base de Sinchã Jobel. Desta base seguiu depois, certamente, por Sará, Morés,
Maqué, Naga e Sambuia, em direcção ao Hospital de Ziguinchor, onde foi recebido
e tratado pelo dr. Mário Pádua.
Sobre esta
ocorrência, o camarada Marques Lopes refere nos [P45-LG + P15202-LG] que o Cmdt
do PAIGC, Agostinho Cabral de Almada, com nome de guerra “Gazela”, lhe contou
que o soldado Fragata foi atingido pelos estilhaços de uma granada de RPG2,
tendo ficado “furado” e, por consequência, impossibilitado de caminhar. Ficou
prisioneiro, e levado de maca [talvez feita de troncos onde, certamente, a sua dor
e o sofrimento seriam constantes em cada batimento cardíaco] desde a mata do
Óio até ao Hospital de Ziguinchor, em Casamansa, Senegal [aonde terá chegado
muito perto do Natal de 1967].
Instituição:
Pasta: 05224.000.038
Título: Entrega pelo PAIGC de prisioneiros de
guerra portugueses à Cruz Vermelha do Senegal
Assunto: Osvaldo Lopes da Silva durante a entrega
pelo PAIGC de prisioneiros de guerra portugueses à Cruz Vermelha do Senegal, em
Dakar [Eduardo Dias Vieira, José Vieira Lauro e Manuel Fragata Francisco].
Data: Sexta, 15 de Março de 1968
Fundo: DAC - Documentos Amílcar Cabral
Tipo Documental: Fotografias
13. = Permaneceu muito tempo em
Boké?
Cerca de
dois meses e depois passei a um dos hospitais [no mato] na Frente Sul, aonde as
acções de combate eram em maior número dos que as na Frente Leste devido à
quantidade de aquartelamentos portugueses. Desde o local aonde ocorriam os
combates até ao hospital, às vezes demorava-se três ou quatro dias para se
transportar os feridos e estes chegavam em muito más condições. Decidiu-se,
então, organizar uma pequena enfermaria aonde se podiam fazer algumas
operações, embora tivéssemos muito pouco material como fio cirúrgico e soros.
14. = Recorda algum caso
interessante?
A escassez
era muita e por isso tínhamos de inventar. Em certa ocasião, recordo-me que a
um paciente com uma ferida no abdómen tive de lhe fazer uma pequena ressecção
abdominal, e a recuperação foi com água de coco, pois não tínhamos soro para
fazer venóclise [método para infundir líquidos dentro das veias], e plasma
muito menos. Todos os casos evoluíram perfeitamente porque os africanos são
virgens não só em relação aos antibióticos como também aos restantes
medicamentos.
Outro caso
que recordo e que tinha lido nos livros, foi um paciente que chegou com uma
ferida torácica perto da região axilar [de axila]. Aí suspeitámos sobre o que
havíamos lido, pois a explosão podia ter causado dano em algum vaso importante
e estivemos vigilantes na crosta, produto da lesão produzida pela explosão do
projéctil, pois se caísse poderia dar lugar a um sangramento agudo. Assim
aconteceu, mas como estávamos atentos, o acudimos a tempo. Não tínhamos os
instrumentos necessários, nem sangue nem plasma. Foi um dos momentos mais
angustiantes por que passei, pois com a mão esquerda tinha o vaso agarrado,
comprimindo-o, ou seja, eu tinha, praticamente, numa mão a vida desse
combatente, e na outra o instrumental, que não era o adequado, tentando
controlar a hemorragia.
Parei e
depois esperei, pois o que estava descrito na literatura de consulta era que
deveria esperar e observar por onde poderia gangrenar [morte local dos
tecidos], uma vez que foi na artéria axilar que leva a nutrição fundamental ao
membro superior.
Naquele
caso, teve-se que amputar ao paciente, nada mais que uma parte da mão. Coisa
rara, pois na maioria dos casos há que amputar o braço ou o antebraço. Era
guineense, e fiz-lhe uma necrose distal da mão, ou seja, era uma evolução
satisfatória naquele sentido.
Continua…
Obrigado
pela atenção.
Um
forte abraço de amizade com votos de muita saúde.
Jorge
Araújo.
14NOV2016.
[Consulta
em 30 de maio de 2016]. Disponível:
|
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